Maiores cestinhas da história do NBB, Marcelinho Machado, do
Flamengo, e Shamell, do Mogi das Cruzes, prometem travar mais uma grande disputa pelo
posto de maior pontuador da competição, cuja sétima edição começará nesta sexta-feira,
às 19h30 (de Brasília), com o embate entre o atual bicampeão, Flamengo e o
Paulistano (atual vice), no ginásio Antônio Prado Jr, em São Paulo. Marcelinho
lidera o ranking de maior pontuação na história do NBB, com 4.236 pontos, marca
obtida em 181 partidas (média de 23,40 pontos). Shamell vem logo
atrás, com 3.955 pontos (média de 19,11 pontos em 207 jogos), uma diferença de
281 pontos. Fundamentais para as suas equipes, os dois veteranos fazem questão
de exaltar os jogos coletivos de seus times, mas deixam claro que pretendem
continuar fazendo o que sabem de melhor: muitas cestas.
- Um dia vou parar e o Shamell vai me passar, porque sou
mais velho (risos). Mas, enquanto estiver jogando, a minha preocupação maior agora é
levantar o troféu de campeão no fim da temporada. Mas sei que a minha
característica principal é ser ofensivo. Então, pretendo ajudar o time do
Flamengo jogando dessa forma. Esses números não são coisas que eu busco, mas
fico feliz quando consigo ajudar o Flamengo - afirmou Marcelinho, de 39 anos.
Marcelinho Machado e Shamell são os dois maiores cestinhas do NBB (Foto: Editoria de Arte)
Marcelinho Machado e Shamell são os dois maiores cestinhas do NBB (Foto: Editoria de Arte)
Matcelinho foi o maior cestinha em três das seis edições já disputadas do NBB (Foto: David Abramvezt)
Cinco anos mais novo do que o atleta do Flamengo, o americano
Shamell também fala duas suas metas pessoais neste NBB 7. Além de brigar para
ser o cestinha, ele espera ultrapassar Marcelinho no ranking de maiores
pontuadores e levar o Mogi, semifinalista no NBB 6, o mais longe possível. No
ano passado, o gringo levou o troféu de maior cestinha com a média de 20,7
pontos por jogo (727 pontos em 35 partidas).
- Eu fico muito feliz quando me comparam com o Marcelinho, porque
isso quer dizer que estou mesmo entre os melhores. Vai ser uma bela disputa. Vou fazer de tudo para
passar ele, mas, se ele começar bem o campeonato, vai ficar muito difícil. O que tenho certeza é
que vou passar a marca de 4.000 pontos no NBB, só faltam 45 pontos e isso me
deixa muito feliz - disse Shamell.
Apesar
de ser o maior cestinha da história do NBB,
Marcelinho diz que nos últimos anos ele passou a pontuar menos, por
causa do
estilo de jogo do atual campeão intercontinental e da Liga das Américas.
Prova disso é que ele foi apenas o 11º maior cestinha do NBB 6, com
17,33 pontos nas 36 partidas disputadas.
- Hoje em dia, a tendência no Flamengo é que a minha
pontuação seja menor. O Flamengo joga distribuindo muito mais o ataque. Mais do
que a minha média de pontos, prefiro ficar pensando na minha média de quatro
títulos em sete anos. É isso que eu gosto - comentou o jogador presente na
campanha do sexto lugar da seleção brasileira no Mundial deste ano, disputado
na Espanha.
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