Velocidade, habilidade e confiança. Quando viu a bola vindo em sua
direção, após Nixon afastar o perigo da área do Flamengo, Gabriel não
tinha muita opção. Jogador mais avançado da equipe, viu três defensores
do Atlético-MG na sua frente e partiu para cima. Lembrou os tempos em
que disputava os "babas", em campinhos de terra, na Bahia, e se
divertiu. O lance, que resultou no pênalti convertido por Chicão, foi o
mais badalado da vitória rubro-negra por 2 a 0, mas camisa 17 o tratou
com simplicidade e definiu como fruto de persistência e dedicação.
Logo no início da jogada, Gabriel aplica dois dribles consecutivos em Marcos Rocha. No segundo, perde o equilíbrio, cai, mas levanta a segue em frente para deixar Edcarlos para trás e ser derrubado por Josué. Ao falar do lance, o meia-atacante recorda o corredor que se abriu após superar o lateral-direito pela primeira vez, mas substituiu adjetivos mais empolgantes por outro singelo: esforçado.
Logo no início da jogada, Gabriel aplica dois dribles consecutivos em Marcos Rocha. No segundo, perde o equilíbrio, cai, mas levanta a segue em frente para deixar Edcarlos para trás e ser derrubado por Josué. Ao falar do lance, o meia-atacante recorda o corredor que se abriu após superar o lateral-direito pela primeira vez, mas substituiu adjetivos mais empolgantes por outro singelo: esforçado.
A ótima jogada resultou no pênalti que selou o triunfo sobre o Galo, e Gabriel vibrou (Foto: André Mourão / Agência Estado)
- Dei um drible, escorreguei, levantei e fui embora. Tive confiança para dar o outro drible e, graças a Deus, sofri o pênalti. Às vezes, o jogador cai quando não tem mais força. Tive força suficiente e fui embora. Foi uma jogada de habilidade. No primeiro drible, já abriu. Conduzi a bola até perto da área e fui feliz. Sou esforçado. Tenho trabalhado bastante, o professor tem dado confiança, e aconteceu.
Gabriel chamou para si o protagonismo ainda ao sofrer falta que iniciou a jogada do primeiro gol e cruzar na medida para Cáceres na sequência. Uma das principais armas do Flamengo no Mineirão, na próxima quarta-feira, o jogador alerta para a força do Atlético-MG em casa e evita entrar no clima de oba-oba por uma vaga na final.
- É um placar perigoso. A equipe deles é forte jogando dentro e fora de casa. Eles jogam para frente, são qualificados. Esperamos fazer um grande jogo lá.
Antes do confronto decisivo com o Galo, o Flamengo terá pela frente a Chapecoense, domingo, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, pela 32 rodada do Brasileirão. Com 40 pontos, o Rubro-Negro é o 11º colocado na competição e precisa de duas vitórias para se livrar definitivamente do risco de rebaixamento.
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