Durante cerca de 25 minutos, o Paulistano foi
guerreiro e
liderou o placar. Mas o Flamengo demonstrou a sua conhecida força,
conseguiu
uma empolgante virada e tomou conta do jogo nos 15 minutos finais para
largar com
uma importante vitória de 99 a 91 rumo ao tricampeonato consecutivo do
NBB. Exatos cinco meses depois da final do NBB 6 entre os dois times,
no Rio de Janeiro, mais uma vez deu Fla. E dessa vez, o triunfo foi na
casa do rival: o
ginásio Antônio Prado Jr., em São Paulo.
Laprovittola fez uma bela partida na estreia do NBB (Foto: João Pires/Fotojump)
O abatimento pela virada do Flamengo foi tão grande que o
técnico Gustavo De Conti não se conteve e reclamou bastante da arbitragem. Ele
foi advertido com uma falta técnica e continuou a chiar. O resultado foi uma
expulsão no começo do último quarto. Não foi apenas o banco dos mandantes que
demonstrou o nervosismo. Durante o terceiro quarto, o treinador José Neto
discutiu calorosamente com o ala-armador Benite.
O
cestinha do jogo foi o ala americano Holloway, do Paulistano, com 29
pontos. Pelo lado do Flamengo, o ala-pivô argentino Walter Herrmann foi o
maior pontuador, com 21 pontos.
Depois de uma semana intensa, com direito a mais um título
carioca, o Flamengo terá uma semana de descanso e voltará a jogar na próxima
sexta-feira, contra a Liga Sorocabana, às 20h, em Sorocaba (SP). No mesmo dia e
horário, o Paulistano vai receber o Macaé.
Marcelinho é o maior cestinha da história da competição (Foto: João Pires/LNB)
O jogo
Contratado pelo Paulistano para esta temporada, o pivô
americano Devon Hardin deu uma bonita enterrada logo no primeiro ataque do jogo,
levantando a torcida da casa. Com a sua habitual força na defesa, os mandantes
roubaram boas bolas e abriram logo seis pontos. Um pouco travado em quadra, o
Flamengo demorou para conseguir se soltar, deixando o Paulistano
manter boa vantagem (14 a 9). Aos poucos, os
espaços foram sendo encontrados pelo “campeão de tudo” e as bolas de Marquinhos
e Hermann começaram a cair. Porém, isso não assustou os mandantes, que contavam
com a agilidade do armador americano Dawkins para transformar ataques em cestas,
a maioria delas por seu compatriota Holloway.
Foi graças a uma infiltração do ala que o Paulistano foi para o primeiro tempo do jogo com 23 a 12 no placar. No minuto final do primeiro quarto, se viu uma grande marcação dos dois lados. E assim como vinha acontecendo, o Paulistano soube administrar o placar e fechou os primeiros dez minutos com a considerável vantagem de 11 pontos (29 a 18).
Foi graças a uma infiltração do ala que o Paulistano foi para o primeiro tempo do jogo com 23 a 12 no placar. No minuto final do primeiro quarto, se viu uma grande marcação dos dois lados. E assim como vinha acontecendo, o Paulistano soube administrar o placar e fechou os primeiros dez minutos com a considerável vantagem de 11 pontos (29 a 18).
Marquinhos foi bem na estreia do NBB (Foto: João Pires/Fotojump)
Com as entradas de Gegê, Benite Olivinha e Felício, o
Flamengo voltou com uma formação mais veloz para o segundo quarto. O Paulistano também mudou, porém, a defesa
continuava trabalhando bem, fazendo com que os rubro-negros se precipitassem na
hora de arremessar e cometessem erros. Isso somado ao fato de os donos da casa não
vacilarem no ataque fez com que a vantagem do atual vice-campeão do NBB não
caísse (37 a 26). Com duas boas investidas seguidas, de Felício e Olivinha, o
Flamengo somou quatro importantes pontos e foi para a primeira parada técnica
do segundo quarto com sete pontos de desvantagem (37 a 30).
Restavam pouco mais de cinco minutos. Era um momento crucial para determinar se iria pintar uma reação flamenguista ou se a tônica da partida se manteria. E o que se viu foi o Flamengo sendo mais eficiente no ataque. Quando isso acontece no cenário nacional, toda e qualquer vantagem tende a cair. Faltando pouco mais de dois minutos para o intervalo, o Paulistano só tinha um ponto de dianteira (41 a 40). Os minutos finais do primeiro tempo foram equilibrados e a vantagem só não persistiu até o intervalo, porque, quase no estourar do cronômetro, Holloway enterrou com estilo, fazendo com que o tradicional clube da capital paulista fosse para o vestiário com três pontos à frente (48 a 45).
Restavam pouco mais de cinco minutos. Era um momento crucial para determinar se iria pintar uma reação flamenguista ou se a tônica da partida se manteria. E o que se viu foi o Flamengo sendo mais eficiente no ataque. Quando isso acontece no cenário nacional, toda e qualquer vantagem tende a cair. Faltando pouco mais de dois minutos para o intervalo, o Paulistano só tinha um ponto de dianteira (41 a 40). Os minutos finais do primeiro tempo foram equilibrados e a vantagem só não persistiu até o intervalo, porque, quase no estourar do cronômetro, Holloway enterrou com estilo, fazendo com que o tradicional clube da capital paulista fosse para o vestiário com três pontos à frente (48 a 45).
O segundo tempo começou com Holloway, sempre ele, acertando
bom arremesso de longe e convertendo três pontos. Mas o Fla respondeu rapidamente
com uma cravada de Meyinsse. A penetração
tranquila do pivô americano para a finalização da jogada demonstrou ao Fla que
era possível encaixar outros contra-ataques, arma letal diante de uma defesa
forte como a do Paulistano. Foi o que fez o ala-pivô argentino Hermann, em
grande jornada, no lance seguinte.
Porém, ainda faltava ao atual bicampeão do NBB não dar espaços na defesa ou melhorar nos rebotes defensivos. Bingo. Depois de um rebote de Marquinhos, Laprovittola converteu bom arremesso e empatou o placar (59 a 59). Era o sinal para a virada. E ela veio em jogada de raça da dupla de pivôs. Após rebote ofensivo de Herrmann, Meyinsse brigou com Devon Hardin, marcou dois pontos e ainda sofreu a falta. Foi a senha para o técnico do Paulistano, Gustavo De Conti, pedir um tempo técnico para tentar esfriar os visitantes. Mas o americano converteu o arremesso e o Flamengo, pela primeira vez no jogo, tinha uma vantagem de três pontos no placar (62 a 59).
Porém, ainda faltava ao atual bicampeão do NBB não dar espaços na defesa ou melhorar nos rebotes defensivos. Bingo. Depois de um rebote de Marquinhos, Laprovittola converteu bom arremesso e empatou o placar (59 a 59). Era o sinal para a virada. E ela veio em jogada de raça da dupla de pivôs. Após rebote ofensivo de Herrmann, Meyinsse brigou com Devon Hardin, marcou dois pontos e ainda sofreu a falta. Foi a senha para o técnico do Paulistano, Gustavo De Conti, pedir um tempo técnico para tentar esfriar os visitantes. Mas o americano converteu o arremesso e o Flamengo, pela primeira vez no jogo, tinha uma vantagem de três pontos no placar (62 a 59).
Senhores
da partida até então, os donos da casa precisariam controlar os ânimos
para buscar uma retomada. E, para piorar, a tarefa foi ficando mais
complicada, pois o experiente Fla logo abriu oito pontos (68 a 60). Além
de voltar a fazer uma marcação forte no limite da falta, o
Paulistano também precisaria contar com os gatilhos de Dawkins e
Holloway. Eles
até conseguiram diminuir a vantagem, mas, com uma cesta de Marquinhos
nos
segundos finais, o Flamengo fechou o terceiro quarto com cinco pontos à
frente
(78 a 73).
O quarto final definiria se a reação do Flamengo no período
anterior seria finalizada com uma estreia vitoriosa no NBB 7 ou se o Paulistano
conseguiria reencontrar o basquete eficiente dos 25 primeiros minutos de jogo e
largaria com uma vitória em casa. A balança pesou para o lado rubro-negro.
Jogando com mais tranquilidade e eficiência, o clube carioca encurralou o
oponente no início do quarto derradeiro e abriu dez pontos (83 a 73).
A forte defesa dos mandantes arrefeceu. Estava mais fácil para Meyinsse, Marquinhos e companhia penetrarem no garrafão adversário e pontuar. Os americanos Holloway e Dawkins continuavam como maiores cestinhas do jogo. Mas só isso não bastava, pois as bolas rubro-negras caíam com mais frequência, como num belo tiro de três de Gêgê (90 a 80). Abatido, o Paulistano não encontrou mais forças para reagir. Restou ver o Fla administrar o resultado e sair com um importante triunfo na campanha rumo ao tricampeonato consecutivo do NBB.
A forte defesa dos mandantes arrefeceu. Estava mais fácil para Meyinsse, Marquinhos e companhia penetrarem no garrafão adversário e pontuar. Os americanos Holloway e Dawkins continuavam como maiores cestinhas do jogo. Mas só isso não bastava, pois as bolas rubro-negras caíam com mais frequência, como num belo tiro de três de Gêgê (90 a 80). Abatido, o Paulistano não encontrou mais forças para reagir. Restou ver o Fla administrar o resultado e sair com um importante triunfo na campanha rumo ao tricampeonato consecutivo do NBB.
Escalações
Paulistano:
Dawkins (21), Holloway (29) , Pilar (8) , Renato (4) e DeVon Hardin
(8) . Entraram: Pedro (12), Labate, Arthur (2), Cesar (3) e Edgar.
Técnico: Gustavo De Conti
Flamengo: Laprovittola (11) , Marcelinho Machado (8), Marquinhos (12), Herrmann (21) e Meyinsse (12) . Entraram: Gegê (11) , Benite (4) , Olivinha (11) e Felício (5).
Técnico: José Neto
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