O discurso repetitivo contra o rebaixamento voltou a dar o tom das
entrevistas coletivas de Vanderlei Luxemburgo. E voltou com tudo. Se as
cinco vitórias consecutivas afastaram o Flamengo da "confusão" e fizeram
o time chegar a olhar para cima na tabela do Brasileirão, as duas
últimas derrotas foram um banho de água fria e o técnico foi categórico
ao reafirmar: a maior conquista do Rubro-Negro na competição será evitar
a queda para segunda divisão. Postura alarmante, mas que deu certo em
momentos bem mais assustadores.
Na frieza dos
números, o Flamengo não tem motivos para se desesperar: com 25 pontos,
está cinco acima do primeiro colocado no Z-4, o Coritiba, e ocupa a 12ª
colocação. Luxa, por sua vez, não quer saber de dar chances para o azar,
e abusou da sinceridade ao apontar o que vê no horizonte rubro-negro
após a derrota por 1 a 0 para o Goiás, nesta quarta-feira, em Cuiabá,
pela 20ª rodada.
Luxemburgo volta a dizer que campeonato do Fla é para não cair (Foto: Getty Images)
- Temos que levantar a cabeça e seguir trabalhando. Temos uma equipe
para trabalhar e sair da confusão. Temos que criar uma sintonia como no
início, de todos nós nessa coisa da confusão. Se acontecer algo para
frente, ótimo. O campeonato do Flamengo continua sendo não cair. As
pessoas têm que entender isso. Às vezes, não conseguimos criar um
situação onde não se consegue caminha mais. Isso não é vergonha. Temos
que passar para o torcedor que a luta é para sair da confusão e não
cair. Isso não pode mudar. Falamos isso com propriedade e não é demérito
saber o que é possível fazer. Temos uma equipe boa, de guerreiros, que
trabalha bastante. Se mudarmos o comportamento para buscar algo maior,
estaremos no caminho errado. Se acontecer, temos que agradecer a Deus - afirmou.
Luxa tratou o revés na Arena Pantanal como justo. Apesar de sua
equipe ter maior posse de bola, o treinador admitiu que o Goiás foi mais
bem organizado e chegou ao ataque com mais perigo. O único, porém,
ficou a cargo de um possível pênalti a favor de sua equipe no minuto
final, quando Everton cruzou e viu a bola tocar no braço do defensor
rival. Vanderlei, no entanto, deixou claro que não tinha uma opinião
definitiva sobre o lance.
- O Goiás teve mais oportunidade, isso é uma realidade. Mas o Flamengo teve mais posse de bola. Foi um percentual bem alto. Perdemos para uma equipe que jogou buscando o contragolpe, com jogadores rápidos. O Paulo Victor fez uma defesa importante no primeiro tempo e no segundo tempo tomamos o gol em uma jogada que sabíamos que ia acontecer. Foi um resultado justo, jogamos de maneira equivocada. Muito por dentro, sem contundência por fora. Foi um resultado justo. Não sei se foi pênalti, mas é preciso parar com uma coisa no Brasil de colocar desconfiança. O Flamengo teve cinco pênaltis a favor e começou uma coisa de favorecimento. Não sei se foi pênalti, não vi, mas se foi tem que marcar, não importa se são cinco, seis ou dez pênaltis - completou.
O Flamengo chega ao Rio de Janeiro no início da noite de quinta-feira e se reapresenta no Ninho do Urubu, sexta-feira, na parte da tarde. O próximo compromisso é contra o Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã.
- O Goiás teve mais oportunidade, isso é uma realidade. Mas o Flamengo teve mais posse de bola. Foi um percentual bem alto. Perdemos para uma equipe que jogou buscando o contragolpe, com jogadores rápidos. O Paulo Victor fez uma defesa importante no primeiro tempo e no segundo tempo tomamos o gol em uma jogada que sabíamos que ia acontecer. Foi um resultado justo, jogamos de maneira equivocada. Muito por dentro, sem contundência por fora. Foi um resultado justo. Não sei se foi pênalti, mas é preciso parar com uma coisa no Brasil de colocar desconfiança. O Flamengo teve cinco pênaltis a favor e começou uma coisa de favorecimento. Não sei se foi pênalti, não vi, mas se foi tem que marcar, não importa se são cinco, seis ou dez pênaltis - completou.
O Flamengo chega ao Rio de Janeiro no início da noite de quinta-feira e se reapresenta no Ninho do Urubu, sexta-feira, na parte da tarde. O próximo compromisso é contra o Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã.
Confira a entrevista de Luxemburgo:
COPA DO BRASIL E BRASILEIRO
- Perdemos o Luiz Antonio e o Paulinho. Dois jogadores importantes. Vou seguir falando que a minha prioridade é o Flamengo não cair. Se tivermos que rachar alguma coisa, vamos rachar, mas na hora certa. Conseguimos buscar um resultado conta o Coritiba, mas a minha cabeça continua com o seguinte: o Flamengo nesta temporada tem que sair da confusão.
AUMENTO NO VALOR DOS INGRESSOS
- O problema de aumento de ingresso não pertence a mim. É algo da diretoria com a torcida. Tenho uma caixinha virtual e coloco todos os problemas ali dentro. Me preocupo com a equipe que é o problema que eu tenho. Negócio com a torcida, é problema deles lá (da diretoria). O que sempre falei é a importância do torcedor para esta equipe sair da confusão.
REFORÇOS
- Não tem como buscar. Já tentamos tudo anteriormente no mercado. Repito: o maior reforço hoje é o Flamengo se envolver com o seu problema, se fortalecer em busca de uma realidade. Esse para mim é o maior reforço que podemos ter. Se pensar em quem contratar, em quem trazer, vai ser complicado. Temos que sair da confusão e ano que vem pensarmos de uma maneira diferente. Isso que sempre coloquei desde que cheguei aqui. É preciso o envolvimento de todo Flamengo.
TORCIDA EM CUIABÁ
- Um estádio cheio, com apoio do pessoal da região, da cidade... Todos compareceram bastante, mas é um torcedor diferente daquele do Maracanã, que torce diferente. Mas foi importante comparecer e ajudar. Precisamos contar com este torcedor ao nosso lado.
MUDANÇAS NA EQUIPE
- Primeiro, deixa eu ficar bravo com a derrota. Depois, começo a pensar na equipe para domingo com calma. Não havia dúvida de que o Wallace jogaria. O deixei fora contra o Coritiba por não jogar com o Grêmio. Achei que a equipe perdeu no geral.
CALOR DE CUIABÁ
- Não vejo isso como um problema para o resultado. Não jogamos da maneira como estávamos acostumados. O Goiás nos envolveu no contragolpe, como já tínhamos visto. Não quero tirar o mérito do Goiás, a não ser a penalidade máxima.
- Perdemos o Luiz Antonio e o Paulinho. Dois jogadores importantes. Vou seguir falando que a minha prioridade é o Flamengo não cair. Se tivermos que rachar alguma coisa, vamos rachar, mas na hora certa. Conseguimos buscar um resultado conta o Coritiba, mas a minha cabeça continua com o seguinte: o Flamengo nesta temporada tem que sair da confusão.
AUMENTO NO VALOR DOS INGRESSOS
- O problema de aumento de ingresso não pertence a mim. É algo da diretoria com a torcida. Tenho uma caixinha virtual e coloco todos os problemas ali dentro. Me preocupo com a equipe que é o problema que eu tenho. Negócio com a torcida, é problema deles lá (da diretoria). O que sempre falei é a importância do torcedor para esta equipe sair da confusão.
REFORÇOS
- Não tem como buscar. Já tentamos tudo anteriormente no mercado. Repito: o maior reforço hoje é o Flamengo se envolver com o seu problema, se fortalecer em busca de uma realidade. Esse para mim é o maior reforço que podemos ter. Se pensar em quem contratar, em quem trazer, vai ser complicado. Temos que sair da confusão e ano que vem pensarmos de uma maneira diferente. Isso que sempre coloquei desde que cheguei aqui. É preciso o envolvimento de todo Flamengo.
TORCIDA EM CUIABÁ
- Um estádio cheio, com apoio do pessoal da região, da cidade... Todos compareceram bastante, mas é um torcedor diferente daquele do Maracanã, que torce diferente. Mas foi importante comparecer e ajudar. Precisamos contar com este torcedor ao nosso lado.
MUDANÇAS NA EQUIPE
- Primeiro, deixa eu ficar bravo com a derrota. Depois, começo a pensar na equipe para domingo com calma. Não havia dúvida de que o Wallace jogaria. O deixei fora contra o Coritiba por não jogar com o Grêmio. Achei que a equipe perdeu no geral.
CALOR DE CUIABÁ
- Não vejo isso como um problema para o resultado. Não jogamos da maneira como estávamos acostumados. O Goiás nos envolveu no contragolpe, como já tínhamos visto. Não quero tirar o mérito do Goiás, a não ser a penalidade máxima.
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