Foi uma estreia discreta, sem muito brilho, mas com
participação suficiente para mostrar que Eduardo da Silva pode, sim, ser
muito importante na caminhada do Flamengo para evitar o rebaixamento.
Em 25 minutos em campo na derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, domingo,
na Arena Condá, pela 13ª rodada do Brasileirão, o croata não
protagonizou nenhum lance decisivo. Por outro lado, demonstrou técnica
nas vezes em que teve a bola em seus pés e senso de posicionamento.
Com
Alecsandro dentro da área, Eduardo voltou mais para buscar o jogo e
tentou jogadas pelas duas laterais. Em oito passes efetuados na partida,
teve 100% de aproveitamento, e demonstrou recurso ao descolar escanteio
com um toque de calcanhar em cima do zagueiro quando uma jogada já
parecia perdida. Com o Flamengo atacando de maneira desordenada, o
atacante não conseguiu concluir ao gol.
Questionado
sobre sua entrada no time, Eduardo da Silva evitou cobrar uma posição
entre os titulares e lembrou que está abaixo do restante do elenco no
ponto de vista físico. Após a última temporada europeia no Shakhtar e a
participação na Copa pela Croácia, o jogador teve férias curtas antes de
chegar ao Fla.
-
Não posso falar sobre ser titular. Tenho quase três semanas de
preparação, mas estou com o grupo e preparado para dar o máximo. Não
importa se por 40 ou 50 minutos - disse em entrevista à Rádio Globo.
O atacante fez ainda uma análise da derrota do Flamengo em Santa Catarina:
-
Foi um jogo muito difícil e o que decidiu foi o gol muito cedo. Eles
jogaram mais atrás, para contra-ataque. Nada acabou. O importante é que o
grupo deu o máximo.
Com 10 pontos, o Flamengo é o último
colocado no Brasileirão e dificilmente sairá da zona de rebaixamento na
próxima rodada. Mesmo que vença o Sport e os adversários diretos percam,
o Rubro-Negro teria que tirar uma desvantagem de 12 gols para o
Botafogo, que está em 16º com 13 pontos.
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