Não
dá para saber exatamente em que momento Mugni teve mais calma. Quando
recebeu a bola quase em cima da linha e poderia fazer o gol de primeira,
mas dominou e sofreu o pênalti ou quando converteu a cobrança com toque
leve de categoria. O argentino pediu a bola novamente para cobrar a
penalidade, mas dessa vez ouviu de Vanderlei Luxemburgo.
- Deixa ele bater, o garoto está confiante.
O
capitão Léo Moura, mais experiente e com mais tempo de casa, havia
"brecado" Mugni na partida contra o Atlético-MG - 2 a 1 na última rodada
no Maracanã. Dessa vez foi diferente. O garoto de 22 anos, nascido em
Santa Fé, disse que se lembrou dos tempos de criança antes de ir para a
bola e fazer o primeiro gol da vitória sobre o Criciúma, a quarta
consecutiva do time, que agora está em 11º lugar, com 22 pontos.
-
Procurei a a bola porque sou jogador de futebol. Eu queria bater,
sempre
bati pênalti. Lembrei de quando chutava em casa e na minha rua para o
meu irmão. Podia errar hoje, mas queria tentar fazer o gol - disse o
jogador rubro-negro, que falou sobre o toque sutil para as redes.
- Acho que
nem tudo é força. De fora é mais fácil de se ver o lance. Quando se está em frente ao
goleiro, o gol diminui, o goleiro fica grandão, é difícil para caramba,
mas estava com muita confiança. Mentalizei e bati para marcar - disse o meia-atacante do Flamengo.
Com
discurso afinado ao de Luxemburgo e ao do companheiro Eduardo da Silva,
autor do segundo gol e com quem vem formando uma dupla que muda as
partidas para o Flamengo, Mugni disse que está alerta do banco de
reservas para entrar e ajudar o time a vencer.
- A
gente que está fora tem que ficar ligado no jogo. Costumo prestar
atenção nas deficiências do rival. Acho que tanto eu, como Eduardo e
Gabriel (que também entrou no segundo tempo) entramos bem e mudamos a partida - afirmou o argentino.
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