A comissão técnica do Flamengo se prepara para iniciar um treinamento
com o grupo dividido. Em um campo, os titulares do jogo contra o
Botafogo. No outro, o restante dos jogadores tem programada uma
atividade técnica sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. O preparador
físico Antonio Mello se aproxima de Wagner Miranda, preparador de
goleiros, e pergunta:
– Tem mais bola aí? Eu preciso de algumas. Vou com eles para o campo 1.
– Tem mais bola aí? Eu preciso de algumas. Vou com eles para o campo 1.
O preparador físico Antonio Mello (de costas) orienta Fernando e Gabriel: poucas bolas (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Wagner
questiona. Diz que também está com pouco material para trabalhar com
Felipe e João Paulo, já que Paulo Victor e César participariam do treino
comandado por Luxemburgo. Com isso, segue para o campo 1 acompanhando
Mello para dividir as que estavam com ele.
A cena vem se repetindo, e o problema tem sido crônico no Flamengo. Até os jogadores já perceberam. Na atividade da tarde da última sexta-feira mais algumas bolas foram jogadas para fora, literalmente, por esvaziarem rapidamente. No começo do Campeonato Brasileiro, o clube adquiriu 50 unidades. Destas, 25 já estão inutilizadas.
Responsável pela fabricação das bolas do Brasileiro, a Nike informou ao Flamengo não ter mais para vender. Com isso, o clube vem tendo seus treinamentos comprometidos. Durante o trabalho de finalizações, os goleiros Paulo Victor e César chegaram a fazer bico como gandulas para acelerar a devolução das bolas para o campo.
Alguns jogadores chegaram a falar abertamente o nome da empresa durante o treinamento:
– Está faltando bola. Pede para a Nike mandar mais – gritaram.
O Flamengo já recebeu relatos de outros clubes que estão passando pelo mesmo problema. A expectativa é de que a situação seja resolvida, mas não há prazo. Por enquanto, com bolas murchas ou não, o clube segue sua vida. Domingo, enfrenta a Chapecoense, em Chapecó, na esperança de encontrar apenas bolas cheias na partida.
A cena vem se repetindo, e o problema tem sido crônico no Flamengo. Até os jogadores já perceberam. Na atividade da tarde da última sexta-feira mais algumas bolas foram jogadas para fora, literalmente, por esvaziarem rapidamente. No começo do Campeonato Brasileiro, o clube adquiriu 50 unidades. Destas, 25 já estão inutilizadas.
Responsável pela fabricação das bolas do Brasileiro, a Nike informou ao Flamengo não ter mais para vender. Com isso, o clube vem tendo seus treinamentos comprometidos. Durante o trabalho de finalizações, os goleiros Paulo Victor e César chegaram a fazer bico como gandulas para acelerar a devolução das bolas para o campo.
Alguns jogadores chegaram a falar abertamente o nome da empresa durante o treinamento:
– Está faltando bola. Pede para a Nike mandar mais – gritaram.
O Flamengo já recebeu relatos de outros clubes que estão passando pelo mesmo problema. A expectativa é de que a situação seja resolvida, mas não há prazo. Por enquanto, com bolas murchas ou não, o clube segue sua vida. Domingo, enfrenta a Chapecoense, em Chapecó, na esperança de encontrar apenas bolas cheias na partida.
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