Não é algo inédito, mas comprova ser importante. Ao adotar a
filmagem de treinos, o Flamengo tem a pretensão de não deixar escapar nenhum
detalhe na preparação à retomada do Brasileirão. De Atibaia ao Ninho do Urubu, Ney
Franco revê as imagens de todos os trabalhos. E elas determinaram a primeira
mudança na escalação: a titularidade de Recife, o ladrão de bolas.
É verdade que a troca foi provocada pela lesão de Cáceres –
fraturou a mão esquerda. Com a necessidade de encontrar um substituto ao
volante paraguaio visando o jogo-treino de domingo passado contra o Tupi-MG, o
treinador foi buscar embasamento nos vídeos. E não teve dúvidas ao escolher o jovem
de 19 anos.
- Fiz a escolha pela observação. Todo o treino nosso é
filmado, e a gente revê esses treinos. Recife despontou pelo índice de bola
roubada e, além disso, tem qualidade na saída de jogo – contou o comandante.
Mas como funciona o processo? Os analistas de desempenho
Rafael Vieira e João Roberto Sauthier filmam os trabalhos. Fundamentos como
passes, conclusões e assistências, por exemplo, são colocados em um programa de
computador que faz um perfil do rendimento dos jogadores. Os dados são passados
a Ney, que também revê as imagens. Vale lembrar que a medida existia na época de Jayme de Almeida.
A última vez em que Recife atuou pelo Flamengo foi em 2 de
abril, ainda pela Libertadores, na vitória por 2 a 1 sobre o Emelec. Amaral,
Luiz Antonio, Marcio Araujo e Muralha são as outras opções de volante no
elenco. O Rubro-Negro enfrenta o Atlético-PR, em 16 de julho, em Macaé, na
retomada do Nacional.
Analistas de desempenho filmam coletivo treino Flamengo (Foto: Cahê Mota)
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