Mesmo escolhendo o uniforme branco para a final contra a
Argentina, no domingo, a seleção alemã ficará marcada na Copa pela
camisa rubro-negra. No último par de meses, a “Flalemanha” superou as
vendas da camisa 1 do clube carioca no Brasil, segundo a Adidas,
patrocinadora das duas equipes.
A marca esportiva apostou na
criação de uma relação direta com o país, ao escolher as cores do
Flamengo no ano da Copa no país, explicou Markus Baumann,
vice-presidente sênior de futebol.
Parece que funcionou. Rio e Brasília — onde estão as maiores torcidas do Flamengo — são as cidades onde a camisa é mais vendida.
Do
fim de 2013 para cá, a Adidas bateu oito milhões de camisas de seleções
comercializadas. É 1,5 milhão mais que na Copa de 2010. Do total, mais
de dois milhões são da Alemanha. Em segundo lugar no ranking da Adidas
está a da Argentina. Já bateu mais de um milhão de unidades vendidas.
—
Como marketing, a final será o ápice. Nós temos as duas equipes e a
bola em campo — disse Rodrigo Messias, do projeto Copa da Adidas no
Brasil.
A empresa alemã teria vencido a disputa com a rival Nike,
que patrocina as equipes na briga pelo terceiro lugar: Brasil e Holanda.
As duas seleções são, também no caso da marca americana, as líderes nas
vendas de uniformes.
Em
grandes do varejo nacional, a camisa amarela oficial é campeã. Na
Netshoes, até o início da Copa, era seguida por Alemanha e Argentina. Na
Centauro, desde o início de junho, as tops são Brasil, Alemanha,
Portugal, Argentina e Holanda.
A Adidas investe de 12% a 13% da receita de vendas em marketing, ou € 1,8 bilhão.
—
O futebol é hoje nosso maior investimento. Não é a maior receita, mas é
o esporte global. Traz o maior retorno para a marca — explicou Roland
Auschel, do conselho executivo da empresa.
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