Vanderlei Luxemburgo entrou na sala imprensa aliviado. Acompanhado das netas Victoria e Gabriela e do neto Vanderlei, ele falou da vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Botafogo. Em sua reestreia pelo time rubro-negros, o treinador evitou falar de Ney Franco, demitido durante a semana. O que mais chamou a atenção de Luxa neste domingo foi a entrega dos seus jogadores. Com a vitória, o Fla chegou a 10 pontos, agora em 18º, ainda na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas fora da lanterna.
- Mais raça do que o técnico anterior... é complicado falar do profissional. Importante para mim não era ganhar, mas queria que o torcedor visse uma equipe comprometida com alguma coisa que é a busca do objetivo. Erros e acertos acontecem, mas gostei do comportamento, e o torcedor também gostou. O time mostrou alguma coisa bem boa.
Confira a entrevista do treinador:
TIME COM DESFALQUES
- Há quanto o tempo o Flamengo estava sem ganhar? Deixa os jogadores saborearem, tomarem uma cervejinha, um vinho, beijar a patroa, os filhos. A partir de terça-feira a gente começa a montar o time. É importante que eles entendam que a atuação foi boa, com alguns erros tecnicamente.
TERRENO CONHECIDO
- Quem está acostumado ao Flamengo sabe que o torcedor não é o 12º jogador. Ele é o centroavante. A participação deles foi fantástica. Não vaiou, apoiou o tempo todo. Se fizer isso sempre, nosso caminho será mais sossegado.
ANÁLISE
- Prefiro saborear. Há muita coisa para acontecer. Não posso achar que é o ideal. O comprometimento, sim, e daí pode partir para alguma coisa para trabalhar e ajustar. É natural isso.
VOLTA AO TRABALHO
- Depois de tantos anos, quando a gente fica fora sente falta. Quero participar, chutar e foi uma semana dura. Fiquei todo dolorido. Agora, vou tomar um relaxante e um vinho para dormir sossegado.
PAULO VICTOR
- Opção do treinador. Paulo Victor eu conheço bem. Estava aqui comigo na outra vez. Se amanhã eu achar que o Felipe deve voltar, vai voltar.
CANTEROS
- Ele sentiu a adaptação ao futebol brasileiro. Corri o risco ao colocá-lo em campo. Pensei em usar o Muralha, pois o jogo estava perigoso no meio-campo. Mas perdi dois jogadores sentindo desconforto (Paulinho e Éverton). O Canteros estreou em uma situação diferente no Brasil, mas é um jogador que gostei muito nos treinos.
ESPÍRITO VENCEDOR
- Queria que o torcedor sentisse orgulho do time, que visse algo diferente, um grupo comprometido com um projeto, sabendo a razão de estar aqui.
MARCELO
- Ele teve uma situação no primeiro tempo e outra no segundo em que demorou a jogar de zagueiro. Mas tem postura, tempo de bola. Zagueiro tem que jogar com simplicidade, não tentar drible nem jogada de efeito. Fora essas duas situações, ele teve uma atuação muito boa.
EVOLUÇÃO TÁTICA
- Se perceber, o Flamengo esteve compacto nos seus compartimentos. Isso que é importante. Nunca ficou vulnerável, a não ser com a habilidade do jogador. Mas o time não deixou espaço para o Botafogo jogar.
CÁCERES
- Eu indiquei o Cáceres. Como primeiro volante é fantástico. Muito boa marcação. Gosto do estilo paraguaio na defesa. São muito bons ali.
MUDANÇAS
- Essas mexidas acontecem porque sou um homem do futebol. Acompanho o Flamengo, mas também vi os outros times. Conhecia o elenco. De perto, não conhecia bem os estrangeiros, mas já tinha visto o Lucas (Mugni). Ainda falta a ele adaptar ao que eu penso. Clareou jogadas, mas se já entendesse como funciona o meu jeito teria colocado os jogadores na cara do gol.
JOGOS FORA DO RIO
- A torcida deu uma demonstração de sua força. Foi 70% contra 30% contra o Botafogo. Na situação em que está, a torcida abraçou o time. Teve a ida à Gávea, a convocação. Estamos juntos. Sem eles, fica pior. Foi tacada certa da diretoria baixar o preço dos ingressos. Torcedor não tem essa grana, e o Flamengo precisa do Maracanã assim. Sou bem flexível. Podemos até jogar nessas arenas construídas para Copa, mas desde que o momento seja confortável. Lá vai o torcedor do sanduíche, que vai com a família para um evento. Aqui, o cara vem torcer. Não quero ir para lugar nenhum agora.
EXPECTATIVA NA ESTREIA
- Achei que seria bem pior. Estamos em uma situação complicada, na zona de rebaixamento e a bola fica pegando fogo. Tem que jogador que se esconde, mas foi bem melhor do que poderia acontecer.
ARBITRAGEM
- Dá uma olhada. Tem o lance duro e o desleal. O árbitro precisa ter o discernimento e entender o que aconteceu. Não estamos na igreja. Não pode ofender, mas o treinador tem que participar. Tem o argumento que vai jogar a torcida contra o árbitro. Já joguei com 170 mil, e o cara tem que estar preparado apitar. Futebol envolve o emocional. Não sou um lorde inglês. Sou de Tinguá. A Copa teve um técnico expulso e com todos participando sem problema.
ROBINHO E OUTROS REFORÇOS
- Não vou pensar em ninguém que está fora. Isso é tratado internamente. Se chegar, aí digo o que achei. Tenho esse grupo aqui e vai ser com ele que eu vou. Na frente, se acontecer algo diferente vamos discutir.
AMBIENTE
- Na concentração já estava diferente. Outro dia, no CT, pegaram os instrumentos e começaram a tocar. Se tivesse um pandeiro, teria entrado também. Achei os caras mais vivos, mais alegres na vinda para o estádio. Dá para ver a confiança. Tem alguém aqui que vai responder por eles e não faço comparação com ninguém. Lá dentro a gente resolve, precisam dar a resposta.
- Há quanto o tempo o Flamengo estava sem ganhar? Deixa os jogadores saborearem, tomarem uma cervejinha, um vinho, beijar a patroa, os filhos. A partir de terça-feira a gente começa a montar o time. É importante que eles entendam que a atuação foi boa, com alguns erros tecnicamente.
TERRENO CONHECIDO
- Quem está acostumado ao Flamengo sabe que o torcedor não é o 12º jogador. Ele é o centroavante. A participação deles foi fantástica. Não vaiou, apoiou o tempo todo. Se fizer isso sempre, nosso caminho será mais sossegado.
ANÁLISE
- Prefiro saborear. Há muita coisa para acontecer. Não posso achar que é o ideal. O comprometimento, sim, e daí pode partir para alguma coisa para trabalhar e ajustar. É natural isso.
VOLTA AO TRABALHO
- Depois de tantos anos, quando a gente fica fora sente falta. Quero participar, chutar e foi uma semana dura. Fiquei todo dolorido. Agora, vou tomar um relaxante e um vinho para dormir sossegado.
PAULO VICTOR
- Opção do treinador. Paulo Victor eu conheço bem. Estava aqui comigo na outra vez. Se amanhã eu achar que o Felipe deve voltar, vai voltar.
CANTEROS
- Ele sentiu a adaptação ao futebol brasileiro. Corri o risco ao colocá-lo em campo. Pensei em usar o Muralha, pois o jogo estava perigoso no meio-campo. Mas perdi dois jogadores sentindo desconforto (Paulinho e Éverton). O Canteros estreou em uma situação diferente no Brasil, mas é um jogador que gostei muito nos treinos.
ESPÍRITO VENCEDOR
- Queria que o torcedor sentisse orgulho do time, que visse algo diferente, um grupo comprometido com um projeto, sabendo a razão de estar aqui.
MARCELO
- Ele teve uma situação no primeiro tempo e outra no segundo em que demorou a jogar de zagueiro. Mas tem postura, tempo de bola. Zagueiro tem que jogar com simplicidade, não tentar drible nem jogada de efeito. Fora essas duas situações, ele teve uma atuação muito boa.
EVOLUÇÃO TÁTICA
- Se perceber, o Flamengo esteve compacto nos seus compartimentos. Isso que é importante. Nunca ficou vulnerável, a não ser com a habilidade do jogador. Mas o time não deixou espaço para o Botafogo jogar.
CÁCERES
- Eu indiquei o Cáceres. Como primeiro volante é fantástico. Muito boa marcação. Gosto do estilo paraguaio na defesa. São muito bons ali.
MUDANÇAS
- Essas mexidas acontecem porque sou um homem do futebol. Acompanho o Flamengo, mas também vi os outros times. Conhecia o elenco. De perto, não conhecia bem os estrangeiros, mas já tinha visto o Lucas (Mugni). Ainda falta a ele adaptar ao que eu penso. Clareou jogadas, mas se já entendesse como funciona o meu jeito teria colocado os jogadores na cara do gol.
JOGOS FORA DO RIO
- A torcida deu uma demonstração de sua força. Foi 70% contra 30% contra o Botafogo. Na situação em que está, a torcida abraçou o time. Teve a ida à Gávea, a convocação. Estamos juntos. Sem eles, fica pior. Foi tacada certa da diretoria baixar o preço dos ingressos. Torcedor não tem essa grana, e o Flamengo precisa do Maracanã assim. Sou bem flexível. Podemos até jogar nessas arenas construídas para Copa, mas desde que o momento seja confortável. Lá vai o torcedor do sanduíche, que vai com a família para um evento. Aqui, o cara vem torcer. Não quero ir para lugar nenhum agora.
EXPECTATIVA NA ESTREIA
- Achei que seria bem pior. Estamos em uma situação complicada, na zona de rebaixamento e a bola fica pegando fogo. Tem que jogador que se esconde, mas foi bem melhor do que poderia acontecer.
ARBITRAGEM
- Dá uma olhada. Tem o lance duro e o desleal. O árbitro precisa ter o discernimento e entender o que aconteceu. Não estamos na igreja. Não pode ofender, mas o treinador tem que participar. Tem o argumento que vai jogar a torcida contra o árbitro. Já joguei com 170 mil, e o cara tem que estar preparado apitar. Futebol envolve o emocional. Não sou um lorde inglês. Sou de Tinguá. A Copa teve um técnico expulso e com todos participando sem problema.
ROBINHO E OUTROS REFORÇOS
- Não vou pensar em ninguém que está fora. Isso é tratado internamente. Se chegar, aí digo o que achei. Tenho esse grupo aqui e vai ser com ele que eu vou. Na frente, se acontecer algo diferente vamos discutir.
AMBIENTE
- Na concentração já estava diferente. Outro dia, no CT, pegaram os instrumentos e começaram a tocar. Se tivesse um pandeiro, teria entrado também. Achei os caras mais vivos, mais alegres na vinda para o estádio. Dá para ver a confiança. Tem alguém aqui que vai responder por eles e não faço comparação com ninguém. Lá dentro a gente resolve, precisam dar a resposta.
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