Passadas largas, oito toques na bola e uma assistência na medida. Na
primeira vitória do Flamengo no Campeonato Brasileiro, Alecsandro teve o
protagonismo por dois gols, Lucas Mugni recebeu elogios por mudar a
postura da equipe, mas quem deixou o Maracanã como autor do lance mais
bonito do confronto com o Palmeiras foi Wallace.
Zagueirão que não gosta de brincadeiras em campo e impõe respeito - a
barba por fazer há tempos é uma prova disso -, surpreendeu a todos com
uma arrancada da intermediária de defesa até a ofensiva, dribles curtos e
passe preciso para o camisa 19 marcar o último gol do triunfo por 4 a 2.
Ainda em campo, Wallace disse entre sorrisos que a cena seria rara na carreira. Revelado pelo Vitória, até se aventurava mais no ataque no clube baiano, mas a passagem pelo Corinthians travou um pouco essa característica. Contra o Palmeiras, ao deixar Marcelo Oliveira e Lúcio para trás, pensou na consagração com um golaço, mas preferiu simplificar e deixar a honra para um goleador de origem.
- Vi o replay da jogada apenas uma vez. Na hora que roubei a bola, vi que tinha muito espaço e segui com a bola. Na época em que jogava no Vitória, eu tinha muita liberdade para ir ao ataque e fazia com frequência. No Corinthians, pelo esquema tático do Tite, não tive muitas oportunidades. Mas agora, no Flamengo, o Jayme me dá essa liberdade. Não vai ser uma situação que vai acontecer sempre, mas quando precisar vou avançar. Espero que sempre dê certo como desta vez. De repente, até daria para tentar o gol. Mas vi o Alecsandro melhor posicionado e dei o passe. E de gol ele entende mais do que eu, né?
Ainda em campo, Wallace disse entre sorrisos que a cena seria rara na carreira. Revelado pelo Vitória, até se aventurava mais no ataque no clube baiano, mas a passagem pelo Corinthians travou um pouco essa característica. Contra o Palmeiras, ao deixar Marcelo Oliveira e Lúcio para trás, pensou na consagração com um golaço, mas preferiu simplificar e deixar a honra para um goleador de origem.
- Vi o replay da jogada apenas uma vez. Na hora que roubei a bola, vi que tinha muito espaço e segui com a bola. Na época em que jogava no Vitória, eu tinha muita liberdade para ir ao ataque e fazia com frequência. No Corinthians, pelo esquema tático do Tite, não tive muitas oportunidades. Mas agora, no Flamengo, o Jayme me dá essa liberdade. Não vai ser uma situação que vai acontecer sempre, mas quando precisar vou avançar. Espero que sempre dê certo como desta vez. De repente, até daria para tentar o gol. Mas vi o Alecsandro melhor posicionado e dei o passe. E de gol ele entende mais do que eu, né?
Após
dar o passe, Wallace ficou paralisado no centro do gramado, à espera da
conclusão, e vibrou muito com o gol de Alecsandro. Alegria pelo triunfo
rubro-negro depois de cinco partidas de jejum, mas também pela
definição perfeita de uma jogada já inesquecível para o defensor.
- A comemoração não foi só pela jogada ter sido minha. Além disso, foi um gol muito importante para o Flamengo naquele momento. Deu mais tranquilidade para o time e conseguimos ter segurança até o final do jogo. Já dei assistências outras vezes, mas esse lance, sem dúvida, está entre os mais bonitos da minha carreira. Eu sou um zagueiro mais sério. Me preocupo em fazer o meu bem feito. Mas, como já disse, o Jayme me dá essa liberdade e eu gosto de subir ao ataque. Não vai ser sempre, mas pode ser que aconteça mais vezes. Espero que sim.
Questionado sobre os zagueiros que serviam de inspiração para jogadas mais clássicas, Wallace fugiu do padrão de respostas citando craques como Beckenbauer, Baresi e Maldini, e lembrou ex-companheiros brasileiros.
- Eu admiro muito dois zagueiros que jogaram comigo na base do Vitória: o Anderson Martins e o David Luiz. Para mim, são dois excelentes zagueiros e me espelho muito no estilo deles.
- A comemoração não foi só pela jogada ter sido minha. Além disso, foi um gol muito importante para o Flamengo naquele momento. Deu mais tranquilidade para o time e conseguimos ter segurança até o final do jogo. Já dei assistências outras vezes, mas esse lance, sem dúvida, está entre os mais bonitos da minha carreira. Eu sou um zagueiro mais sério. Me preocupo em fazer o meu bem feito. Mas, como já disse, o Jayme me dá essa liberdade e eu gosto de subir ao ataque. Não vai ser sempre, mas pode ser que aconteça mais vezes. Espero que sim.
Questionado sobre os zagueiros que serviam de inspiração para jogadas mais clássicas, Wallace fugiu do padrão de respostas citando craques como Beckenbauer, Baresi e Maldini, e lembrou ex-companheiros brasileiros.
- Eu admiro muito dois zagueiros que jogaram comigo na base do Vitória: o Anderson Martins e o David Luiz. Para mim, são dois excelentes zagueiros e me espelho muito no estilo deles.
Por
fim, o jogador do Flamengo falou da expectativa para o clássico com o
Fluminense, domingo, no Maracanã. Ciente dos efeitos que um triunfo
sobre um rival pode causar, Wallace falou da importância dos três pontos
que podem colocar o Rubro-Negro no G-4 depois de 80 rodadas
consecutivas do Brasileirão.
- Vai ser um clássico como o
torcedor gosta. Os dois times estão próximos na tabela, e o Maracanã vai
estar cheio. Ficar entre os quatro primeiros até a parada para a Copa é
importantíssimo para a sequência do campeonato. Por estar no início
ainda, não acredito que o resultado vai dizer pelo que os times brigarão
no campeonato, mas o resultado positivo vai dar confiança para o time.
Em 71 jogos, Wallace marcou três gols com a camisa do Flamengo. O zagueiro tem lugar garantido na equipe que encara o Fluminense, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela quarta rodada do Brasileirão. Com quatro pontos, o Rubro-Negro ocupa a nona colocação na tabela ao lado de Sport e Vitória.
Em 71 jogos, Wallace marcou três gols com a camisa do Flamengo. O zagueiro tem lugar garantido na equipe que encara o Fluminense, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela quarta rodada do Brasileirão. Com quatro pontos, o Rubro-Negro ocupa a nona colocação na tabela ao lado de Sport e Vitória.
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