O
Flamengo não tem conseguido se entender em campo. A falta de
entrosamento, organização e até capacidade técnica vem sendo nítida e
ficou ainda mais evidente diante dos números do empate em 1 a 1 com o
Bahia. Essa dificuldade de entendimento, no entanto, chegou fora de
campo, onde os jogadores não conseguem compartilhar das mesmas ideias,
ainda que a realidade seja facilmente enxergada com o desempenho do time
nas primeiras seis rodadas do Campeonato Brasileiro.
O Bahia teve 62% de posse de bola no jogo e finalizou 24 vezes contra apenas três do Flamengo. O zagueiro Wallace reconheceu que essa situação reflete o momento do time, que somou cinco pontos e ocupa a 16ª colocação no Campeonato Brasileiro, com o risco de entrar na zona de rebaixamento ainda na noite desta quinta-feira.
- Sinceramente, não sei afirmar o que aconteceu, mas acho que infelizmente o time não teve sequência. Esse é o primeiro ponto. O segundo é que nós jogadores não estamos em boa fase. A estatística é absurda. Foram 24 finalizações do Bahia contra três. Nosso time não consegue se defender bem nem atacar. Todos defendem e atacam bem contra a gente. Talvez seja um pouco mais de atenção na marcação, na hora do passe - afirmou Wallace.
A análise divergente vem do atacante Alecsandro. Para ele, o número de finalizações mostra uma eficiência do Flamengo em campo contra uma deficiência do Bahia. O jogador prefere desconsiderar essa conta, e volta a criticar a arbitragem por ignorar um pênalti sobre ele, além de considerar equivocada a marcação da falta que originou o gol de empate.
- Se olhar por outro lado, o time do Bahia é ruim, pois finalizou 24 vezes e fez um gol. Se gente tivesse finalizado 24 vezes faríamos oito gols, já que em três chutes fizemos um. Às vezes, é melhor chegar com qualidade. Esse é o momento de tentar entender para não falar besteira e não colocar problema onde não tem. Sofremos um gol irregular em uma falta que não houve e depois o Titi fez falta na nossa barreira. Falei isso para árbitro, que é novo e serve de experiência. Se tivesse acertado, a gente talvez estivesse falando de outras coisas. Não estou defendendo o resultado - disse Alecsandro.
O Bahia teve 62% de posse de bola no jogo e finalizou 24 vezes contra apenas três do Flamengo. O zagueiro Wallace reconheceu que essa situação reflete o momento do time, que somou cinco pontos e ocupa a 16ª colocação no Campeonato Brasileiro, com o risco de entrar na zona de rebaixamento ainda na noite desta quinta-feira.
- Sinceramente, não sei afirmar o que aconteceu, mas acho que infelizmente o time não teve sequência. Esse é o primeiro ponto. O segundo é que nós jogadores não estamos em boa fase. A estatística é absurda. Foram 24 finalizações do Bahia contra três. Nosso time não consegue se defender bem nem atacar. Todos defendem e atacam bem contra a gente. Talvez seja um pouco mais de atenção na marcação, na hora do passe - afirmou Wallace.
A análise divergente vem do atacante Alecsandro. Para ele, o número de finalizações mostra uma eficiência do Flamengo em campo contra uma deficiência do Bahia. O jogador prefere desconsiderar essa conta, e volta a criticar a arbitragem por ignorar um pênalti sobre ele, além de considerar equivocada a marcação da falta que originou o gol de empate.
- Se olhar por outro lado, o time do Bahia é ruim, pois finalizou 24 vezes e fez um gol. Se gente tivesse finalizado 24 vezes faríamos oito gols, já que em três chutes fizemos um. Às vezes, é melhor chegar com qualidade. Esse é o momento de tentar entender para não falar besteira e não colocar problema onde não tem. Sofremos um gol irregular em uma falta que não houve e depois o Titi fez falta na nossa barreira. Falei isso para árbitro, que é novo e serve de experiência. Se tivesse acertado, a gente talvez estivesse falando de outras coisas. Não estou defendendo o resultado - disse Alecsandro.
O
incômodo apresentado por Wallace foi além. Para o zagueiro, o momento
do time já é ruim bem antes do início do Campeonato Brasileiro. Na sua
análise, nem mesmo a conquista do Campeonato Carioca serviu para
mascarar internamente o que se passava em campo.
- A gente não evoluiu quase nada. Entendo eu que ainda não temos um padrão. Já não vinha tendo. O time não consegue fazer uma partida constante há muito tempo, sempre oscilando, com cinco minutos bons e 20 ruim. Tem que acelerar isso. Nosso nível de pontuação está muito abaixo e vamos acabar pagando o preço. O sapato está apertando. O Flamengo vai se reforçar e isso é importante. Estamos brigando no meio da tabela e não temos jogado para ser campeão ou estar entre os quatro primeiros - comentou Wallace.
Há quem consiga ver potencial no grupo atual, ainda que os resultados não favoreçam. Este ano, o time caiu na fase de grupos da Taça Libertadores, venceu o Carioca com um gol nos acréscimos e vive um péssimo início de Campeonato Brasileiro, pior até mesmo do que no ano passado, quando conquistou seis pontos nas seis primeiras rodadas da competição.
- Temos bons jogadores. Se fizer um raios X com os outros 19 clubes da Série A dificilmente vai ter uma desigualdade pela qualidade do time, do treinador. No futebol, às vezes as coisas não encaixam. O momento é difícil pela mudança. É o segundo jogo do novo treinador. Nada que seja uma coisa desesperadora. Qualquer diretor de outro clube gostaria de contar com algum jogador do Flamengo. A gente não vem jogando bem, mas mesmo sem jogar bem, você pode vencer. Espero que a gente consiga parar para a Copa do Mundo bem pontuado na tabela para então prometer algo. Pela atmosfera do clube, pelo que representa, o Flamengo tem que estar em todas as Libertadores - disse Alecsandro.
- A gente não evoluiu quase nada. Entendo eu que ainda não temos um padrão. Já não vinha tendo. O time não consegue fazer uma partida constante há muito tempo, sempre oscilando, com cinco minutos bons e 20 ruim. Tem que acelerar isso. Nosso nível de pontuação está muito abaixo e vamos acabar pagando o preço. O sapato está apertando. O Flamengo vai se reforçar e isso é importante. Estamos brigando no meio da tabela e não temos jogado para ser campeão ou estar entre os quatro primeiros - comentou Wallace.
Há quem consiga ver potencial no grupo atual, ainda que os resultados não favoreçam. Este ano, o time caiu na fase de grupos da Taça Libertadores, venceu o Carioca com um gol nos acréscimos e vive um péssimo início de Campeonato Brasileiro, pior até mesmo do que no ano passado, quando conquistou seis pontos nas seis primeiras rodadas da competição.
- Temos bons jogadores. Se fizer um raios X com os outros 19 clubes da Série A dificilmente vai ter uma desigualdade pela qualidade do time, do treinador. No futebol, às vezes as coisas não encaixam. O momento é difícil pela mudança. É o segundo jogo do novo treinador. Nada que seja uma coisa desesperadora. Qualquer diretor de outro clube gostaria de contar com algum jogador do Flamengo. A gente não vem jogando bem, mas mesmo sem jogar bem, você pode vencer. Espero que a gente consiga parar para a Copa do Mundo bem pontuado na tabela para então prometer algo. Pela atmosfera do clube, pelo que representa, o Flamengo tem que estar em todas as Libertadores - disse Alecsandro.
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