Ney Franco mudou o esquema do Flamengo, fez longos trabalhos táticos
durante a semana no Ninho do Urubu, mostrou vídeos sobre o São Paulo,
mas não teve jeito. Se quando chegou para o lugar de Jayme o treinador
fez planos de ser campeão brasileiro, a realidade apresentada no
primeiro encontro com o torcedor rubro-negro foi cruel. Além de perder
por 2 a 0 para o Tricolor paulista, o que se viu no gramado do Maracanã
foi um time sem criatividade, facilmente envolvido pelo adversário e até
certo ponto apático. Em análise da partida, o comandante não tapou o
sol com a peneira e admitiu o rendimento abaixo das expectativas.
- Em números, estamos muito abaixo do potencial da equipe e das projeções feitas até esse momento. Como treinador, não adianta chegar no vestiário e ficar lamentando. Preparamos a equipe para jogar forte, criar o resultado e não conseguimos. Já começamos a mobilizar todo mundo no vestiário e temos quatro jogos até a Copa do Mundo. O torcedor em equipe grande é desta forma. A equipe vem de eliminação na Libertadores, não começou bem o Brasileiro e teve o desempenho muito abaixo contra o São Paulo. Já dei o primeiro passo mobilizando no vestiário para termos uma atuação melhor contra o Bahia - disse.
Como se não bastasse o revés, Ney Franco viu a pressão aumentar com protestos da torcida e até gritos de Jayme. O momento ruim do Flamengo e a atuação abaixo da média com um novo esquema tático foram os pontos principais da longa entrevista coletiva dada pelo treinador após o jogo do Maracanã. A necessidade de reforços é evidente, e Ney sabe disso. Ele, no entanto, trata o assunto com paciência e admite esperar até a paralisação do Brasileirão para Copa do Mundo - daqui a quatro rodadas - para pensar em novas peças do elenco.
Confira abaixo todas as respostas do treinador, que começa a preparar a equipe nesta segunda-feira para o duelo com o Bahia, quarta-feira, em Macaé, pela sexta rodada do Brasileirão.
MÁ FASE
- Em números, estamos muito abaixo do potencial da equipe e das projeções feitas até esse momento. Como treinador, não adianta chegar no vestiário e ficar lamentando. Preparamos a equipe para jogar forte, criar o resultado e não conseguimos. Já começamos a mobilizar todo mundo no vestiário e temos quatro jogos até a Copa do Mundo. O torcedor em equipe grande é desta forma. A equipe vem de eliminação na Libertadores, não começou bem o Brasileiro e teve o desempenho muito abaixo contra o São Paulo. Já dei o primeiro passo mobilizando no vestiário para termos uma atuação melhor contra o Bahia.
- Em números, estamos muito abaixo do potencial da equipe e das projeções feitas até esse momento. Como treinador, não adianta chegar no vestiário e ficar lamentando. Preparamos a equipe para jogar forte, criar o resultado e não conseguimos. Já começamos a mobilizar todo mundo no vestiário e temos quatro jogos até a Copa do Mundo. O torcedor em equipe grande é desta forma. A equipe vem de eliminação na Libertadores, não começou bem o Brasileiro e teve o desempenho muito abaixo contra o São Paulo. Já dei o primeiro passo mobilizando no vestiário para termos uma atuação melhor contra o Bahia - disse.
Como se não bastasse o revés, Ney Franco viu a pressão aumentar com protestos da torcida e até gritos de Jayme. O momento ruim do Flamengo e a atuação abaixo da média com um novo esquema tático foram os pontos principais da longa entrevista coletiva dada pelo treinador após o jogo do Maracanã. A necessidade de reforços é evidente, e Ney sabe disso. Ele, no entanto, trata o assunto com paciência e admite esperar até a paralisação do Brasileirão para Copa do Mundo - daqui a quatro rodadas - para pensar em novas peças do elenco.
Confira abaixo todas as respostas do treinador, que começa a preparar a equipe nesta segunda-feira para o duelo com o Bahia, quarta-feira, em Macaé, pela sexta rodada do Brasileirão.
MÁ FASE
- Em números, estamos muito abaixo do potencial da equipe e das projeções feitas até esse momento. Como treinador, não adianta chegar no vestiário e ficar lamentando. Preparamos a equipe para jogar forte, criar o resultado e não conseguimos. Já começamos a mobilizar todo mundo no vestiário e temos quatro jogos até a Copa do Mundo. O torcedor em equipe grande é desta forma. A equipe vem de eliminação na Libertadores, não começou bem o Brasileiro e teve o desempenho muito abaixo contra o São Paulo. Já dei o primeiro passo mobilizando no vestiário para termos uma atuação melhor contra o Bahia.
LESÃO DE HERNANE
- Bati em três trabalhos táticos com esse posicionamento que vocês viram hoje, e tínhamos opções para mudar. Usamos dois jogadores que vieram de um tempo parado, o Hernane e o Everton. A substituição que foi feita, do Elano pelo Hernane, seria feita no intervalo. Colocamos dois homens de referência, embora o Alecsandro tenha a movimentação. Então, era uma substituição que já era esperada, ainda mais atrás do marcador. O Elano também vinha de um tempo parado e fez um tempo de jogo. Ficamos agora na expectativa do Hernane, que foi fazer exame. Esperamos que não seja um problema que o tire dessa sequência antes da Copa do Mundo.
ELENCO DO FLAMENGO
- Não adianta chegar agora na frente da imprensa e discutir o elenco do Flamengo. Tenho que trabalhar na recuperação de atletas para o próximo jogo. Não só na parte técnica e física, mas também emocional. A equipe tem potencial para estar em uma situação melhor no campeonato. Isso que tenho que buscar até a parada para Copa. Estamos em um processo de reavaliação do elenco. Dentro das minhas avaliações, temos quatro jogos para definir algumas coisas, sugerir. Lógico que nenhum equipe, principalmente o Flamengo, pode trabalhar com o elenco fechado. Temos que fazer contratações e vamos ao mercado para isso.
REFORÇOS
- Não só o Flamengo, mas qualquer equipe tem que ficar atenta nesta parada (para Copa). É preciso ter atenção ao mercado. É preciso também ficar atento lá fora para não perder jogadores. Depois de uma avaliação, a medida que vamos fazendo os jogos, vamos conhecendo o elenco. Meu papel não é pressionar a diretoria em termos de contratação. Isso é uma conversa interna.
AÇÃO DO FLAMENGO NO MERCADO
- Vamos pensar. Logicamente que o clube está pensando. É preciso ver as opções que o mercado tem. Temos que juntar essas duas coisas: avaliar o elenco, definir contratações e ter no mercado jogadores em condição de vestir a camisa do Flamengo. Temos que fazer uma varredura, detectar jogadores reconhecidos lá fora e que possam vestir bem a camisa do Flamengo. Vamos fazer também levantamento interno de jogadores em grandes clubes que possam vir para o Flamengo. Contratar não é algo que possa ser feito com tanta facilidade. Contratar por contratar ou fazer experiências não é algo para o momento.
ESQUEMA COM DOIS ATACANTES
- Acho que fizemos um segundo tempo melhor do que o primeiro. E esse segundo tempo melhor tem relação com a entrada do Elano. Ganhamos um jogador no meio-campo. No primeiro tempo, até o gol do São Paulo, o jogo se desenhava com certo equilíbrio, mas o São Paulo melhor posicionado por um detalhe: os dois volantes tiveram muita liberdade para jogar, o Souza e o Maycon. Com a movimentação do Ganso e do Pato, nos perdemos e eles tiveram mais volume. Embora tivéssemos maior posse de bola, eles foram mais efetivos. Adotamos uma estratégia que não deu certo muito em função por não encaixarmos a marcação no Maycon e no Souza.
PREÇO DOS INGRESSOS
- Estou chegando agora, mas é uma discussão de muito tempo e a diretoria tem suas justificativas para o valor. Lógico que é sempre bom ter o torcedor do lado. A vinda ao estádio está relacionada ao desempenho da equipe em campo. A partir do momento que começarmos a jogar bem, criar possibilidade de título, naturalmente o torcedor vem ao estádio também..
ESQUEMA TÁTICO
- A equipe pode dar certo jogando com dois atacantes. Hoje, já disse porque não deu certo. Acho que é questão de ajustar detalhes, posicionamento. Desta vez, não ficou definido a marcação para não deixarmos os volantes jogadores. Não é por um jogo que deu errado que temos que voltar atrás. Meu primeiro desejo é que o Hernane não tenha tido lesão grave. Aí, cabe a mim insistir, treinar essa formação, ou optar por outra.
POUCA CRIATIVIDADE NA FRENTE
- Independentemente de jogar com um ou dois homens de área, não conseguimos entrar na defesa do São Paulo. A entrada do Paulo Miranda na direita deu uma consistência ao São Paulo na marcação. O determinante para não entrarmos na área não foi jogar com um ou dois atacantes, mas não conseguirmos criar as jogadas.
MOMENTO DE PAULO HENRIQUE GANSO
- A Seleção Brasileira foi muito bem convocada. O Scolari teve uma felicidade enorme na montagem do elenco, é um time muito forte. Qualquer jogador, seja o Ganso, o Pato, ou outro, tem a convocação para Seleção direcionada ao desempenho. Quando o Felipão fechou a Seleção, o Ganso não estava demonstrando o futebol que mostrou hoje. É um jogador extremamente talentoso. É um jogador que torço para que tenha a experiência de disputar a Copa em 2018. Em 2010, estava em um momento melhor que agora, não foi. Desta vez, o Felipão foi criterioso e feliz na montagem da Seleção.
REENCONTRO COM O BAHIA
- É uma equipe que conheço bem. Tive uma série de confrontos com o Bahia. É um time que está passando por um problema com jogadores lesionados para o jogo contra a gente. Não vem o Lincoln, que vinha bem. O Wellington foi expulso no último jogo, ele que organiza o time, e não joga. Por contrato, o Rafinha não pode jogar. O Rhayner teve uma lesão e só volta após a Copa. Eles têm alguns problemas. É um time que tem qualidade e conheço muito bem. É um time que está em um bom momento, começou a rodada em quarto, e vai ser um jogo difícil.
FALTA DE PODER DE FOGO
- É um pouco de tudo. Por exemplo, no jogo de hoje, que deve ser referência pelo nível do adversário, criamos poucas oportunidades. Isso envolve o aspecto tático, técnico e um pouco de sorte. Tivemos uma boa oportunidade com o Everton, que bateu na trave. Não sei se é questão de sorte ou capricho na finalização. Não podemos ignorar os números e temos que melhorar muito o poder ofensivo. Tomamos um gol em que o Ganso conseguiu escapar da marcação, o segundo nem conto muito, mas defensivamente nos comportamos bem. Faltou força ofensiva. Temos que reforçar o que deu certo e melhorar a parte ofensiva. Se não me engano, foram só cinco finalizações ao gol. É muito pouco para nossos objetivos no Brasileiro.
PROTESTOS DA TORCIDA
- A resposta é a mesma. Qualquer treinador, independente de quem está aqui, vai ser o tempo todo dependente de resultado. Não tivemos a atuação e o resultado que gostaríamos. Se jogássemos bem e ganhássemos, esses protestos não aconteceriam. Como a equipe jogou abaixo do que poderia, acontece isso. Se eu quiser ter parceria com o torcedor, não posso me entregar, tenho que ir para campo e colocar a equipe em uma situação melhor.
VAIAS PARA FELIPE
- Estava fora do Flamengo. Pelas vaias, me parece que o desgaste pelo jogo com o Fluminense e a falha na saída de bola, tem um desgaste no relacionamento. Como treinador, acho que é a melhor opção para o gol do Flamengo. Já fiz um trabalho no lado emocional. Se no próximo jogo o Felipe atuar bem, vamos fazer jogos fora do Rio agora, e o mesmo torcedor que vaiou é o que vai aplaudir. Vai aplaudir o Felipe, Léo Moura, Samir, Alecsandro, e o próprio treinador também.
CARÊNCIA DE UM CAMISA 10
- O Paulo (Ganso) está recuperando, né?! Acho que ele encaixa em qualquer equipe, principalmente no Flamengo. Se for fazer uma varredura no Brasileiro, aquele jogador camisa 10 está em grandes equipes. Nos cabe olhar a possibilidade fora do país. Mas lógico que o Ganso joga em qualquer equipe do futebol brasileiro.
ATUAÇÃO DOS LATERAIS
- Não quero pontuar em Léo Moura e André Santos. É para toda equipe. Se você tiver no elenco alguém treinando bem, jogando melhor e treinando melhor, troca qualquer jogador. O caminho é esse. Acho que tanto o Léo como o André... O Léo fez uma boa partida na minha opinião. Trabalhou bem atrás, marcou bem, teve qualidade no passe. Conseguimos diminuir o índice de erros de passe. Para acontecer mudança, temos que ter condição de fazer isso, não fazer porque alguém está sendo criticado.
PRESSÃO CONTRA O BAHIA
- Já era obrigação hoje. O princípio básico desse campeonato é ganhar dentro de casa, pontuar. Não tivemos a competência para vencer. Estávamos todos mobilizados, mas não tivemos competência. Embora o campeonato seja longo, não podemos deixar pontos em casa. São jogos decisivos para irmos para parte de cima da tabela.
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