Felício foi o herói improvável do Flamengo na vitória sobre
o Mogi que deixou o time a um triunfo da final do NBB. Reserva rubro-negro, o
pivô de 2,10m não vendo tendo muitos minutos de quadra nesta temporada. Mas com
a cesta de dois pontos que decretou os 80 a 78 para o Fla, no sábado à noite, em Mogi,
o jovem de 21 anos demonstrou que não é à toa que
ele considerado um dos mais promissores jogadores brasileiros.
Não
bastasse o lance que determinou o resultado, ele ainda converteu os
dois arremessos de três que tentou - algo não muito comum para um pivô.
Feliz com o
protagonismo em um momento tão decisivo do NBB, Felício promete lutar
para que
seja mais comum ele sair exaltado de uma partida.
– É muito especial para mim saber que o time tem confiança em
mim e me deixa chutar uma bola decisiva. Eu
sonhava com isso. Estou muito feliz e espero que eu consiga decidir mais jogos
para o Flamengo, quem sabe nesses playoffs do NBB. Eu vou dar o meu máximo para ajudar o time – comentou Felício.
Suplente
dos titulares Meynisse e Olivinha, que vivem ótima fase, o camisa 21 aceita o
banco de reservas. E espera que ao aproveitar as suas oportunidades, ele possa
ganhar mais espaço.
– Por
ser mais novo, eu não tenho muito tempo de quadra. Por isso, eu tento entrar e
dar o meu melhor, Independentemente da minha idade.
Felício, cujo primeiro nome é Cristiano, foi indicado pelo
técnico José Neto antes do início desta temporada, na metade do ano passado. Os
dois trabalharam juntos nas seleções brasileiras de base e também na Copa América
do ano passado, quando o atleta acabou recebendo uma chance do técnico
argentino Rubén Magnano, após cinco pivôs convocados não poderem representar a
seleção brasileira. O Brasil perdeu todas as suas partidas, mas Felício deixou uma boa impressão para a comissão técnica.
– Eu trabalho com o Cristiano nas seleções brasileiras de
base desde 2006. Ele já é uma realidade. Ele se dedica muito. Eu fico feliz por
ele ter aproveitado a oportunidade. Ele foi uma indicação minha para o
Flamengo. Eu tive carta branca da diretoria para escolher os jogadores e
busquei o Cristiano nos Estados Unidos, onde ele estava tentando entrar em uma
universidade para jogar. Ele não conseguiu porque já tinha sido profissional no
Brasil e teve que voltar.
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