Há
20 anos, o mundo se despedia precocemente de um ídolo. No dia primeiro
de maio, uma batida a 210km/h na curva Tamburello, no GP de San Marino,
tirava das pistas Ayrton Senna. Sem ele, diversos fãs da Fórmula 1 nunca
mais viram o esporte com o mesmo encanto de antigamente. Porém, se o
mito das pistas se foi, sua história e seus ensinamentos permanecem como
exemplo para vários desportistas do Brasil e do mundo.
Apaixonado
pelas exibições do tricampeão, Olivinha, ainda criança, era um adepto
da modalidade. Para ver seu ídolo, colocava o despertador bem cedo nas
manhãs de domingo e torcia para a chuva cair e deixar a pista do jeito
que o piloto brasileiro gostava. Agora, já adulto, resta ao ala/pivô do
Flamengo apertar o "play" e rever as grandes ultrapassagens do mito em
seu blu-ray. Os feitos de Senna dão inspiração ao jogador para que o
Rubro-Negro dê a volta por cima na série melhor de cinco com o Bauru.
Com a derrota na primeira partida e a vitória na segunda, ambas no Rio
de Janeiro, Olivinha e seus companheiros sabem que precisam, pelo menos,
de um resultado positivo nos dois duelos que serão disputados na cidade
paulista.
- O Ayrton Senna
é um ídolo nacional, inspiração para todos. Acordava
cedo aos domingos para vê-lo guiar. Era sempre uma grande emoção e
prazer. Quando chovia então, a vitória era quase que certa. Sinto
saudade dessa época. Tenho o blu-ray dele em casa, sempre assisto para
relembrar aqueles tempos, e isso me emociona e inspira muito. Como sou muito fã dele,
quero me inspirar no que ele fazia nas pistas para o jogo de sábado.
Precisamos "ultrapassar" o Bauru, e farei assim como ele. O
Senna passava todo mundo, por fora da pista ou quase por cima dos outros
carros (risos), e acho que é isso que devemos fazer em quadra. Não
importa a dificuldade, temos que vencer acima de tudo - declarou.
O
Flamengo de Olivinha terá que vencer, pelo menos, um jogo dos próximos
dois que acontecerão na cidade de Bauru. A série está empatada por 1 a
1, após dois duelos no Rio de Janeiro (Foto: Marco Aurélio/Fla Imagem)
A
primeira vitória em Interlagos de Ayrton em 1991, quando o tricampeão
completou a prova com apenas duas marchas e mal conseguia erguer o
troféu no pódio, é o momento que o jogador de 31 anos tem mais vivo em
sua memória.
- Sem dúvida, o momento da carreira dele que mais me inspira é a
primeira vitória no Brasil (1991). Eu me emociono até hoje quando assisto.
Nas últimas voltas, ele tinha duas marchas no carro, chegou ao limite
físico pela vitória, lutou até o final. Lembro dele gritando de dentro
do carro, a torcida delirando no circuito, os comissários da corrida se
abraçando, comemorando, agitando as bandeiras. O Senna quase não
aguentou levar o troféu, aquela cena é inesquecível. Por essas e outras é
que ele é um verdadeiro herói nacional - afirmou.
Neste
sábado, dia 3, às 16h, no Ginásio Panela de Pressão, Bauru e Flamengo se
enfrentam pelo jogo 3 da série melhor de cinco. No primeiro encontro,
no Rio de Janeiro, os paulistas inverteram a vantagem do mando de quadra
ao baterem os cariocas por 74 a 70,
com grande atuação de Fernando Fischer. Na segunda, no mesmo local, foi
a vez de Marcelinho tomar conta do jogo e levar o atual campeão
brasileiro à fácil vitória por 86 a 69.
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