Com pouco papo, Flamengo sai de campo preocupado: "Se nos abatermos, pior"

Com a segunda defesa mais vazada do Campeonato Brasileiro, com oito gols sofridos em cinco jogos, o Flamengo chegou à terceira derrota na competição. Desde a segunda rodada - quando perdeu por 2 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu - que o time rubro-negro leva dois gols por partida. Contra o Palmeiras, também no Maracanã, o time conseguiu a virada (4 a 2), mas no clássico contra o Fluminense (2 a 0) e diante do São Paulo (2 a 0) não houve reação do Flamengo. Em 16º lugar, antes do fim da quinta rodada do Brasileiro, a situação do time é delicada, mas não merece desespero. Esta é a opinião dos poucos jogadores do Flamengo que deram entrevistas ao fim do jogo.

O meia Everton, que perdeu duas boas oportunidades na partida, reconheceu que o Tricolor Paulista foi melhor no jogo. Para o jogador, é preciso equilíbrio do time para não se desesperar e conseguir reverter a situação num campeonato que vai até dezembro.

- O São Paulo foi superior em muitos momentos. Eu tive algumas chances, mas não consegui fazer o gol. Mas tem que ter calma. O Brasileiro é longo. Se nos abatermos, pior - disse o meia.

Vaiado pela torcida durante boa parte do segundo tempo, Samir entendeu como natural os protestos vindos da arquibancada. 

- A gente não correspondeu e eles (torcedores) têm que cobrar, estamos cientes disso. Sabemos que a pressão e a cobrança acontecem o todo no Flamengo. Estamos pecando em algumas coisas, mas é hora de trabalhar e sair desse momento difícil. É apenas o início do campeonato, mas quanto mais longe ficarmos lá de cima, pior - lembrou Samir.