quinta-feira, 15 de maio de 2014

Conversa curta e sonho com o título: o primeiro contato de Ney com elenco


Ney Franco, Flamengo, Treino, Ninho do Urubu (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)Um discurso franco de um Ney louco para ocupar a única lacuna em seu currículo no cenário nacional. No primeiro contato com o elenco do Flamengo, o treinador não foi de muitas palavras ou cobranças. Preferiu a objetividade e, principalmente, levantar o astral de um elenco que não convenceu nas primeiras rodadas do Brasileirão. Em discurso semelhante ao feito diante da imprensa, disse acreditar na possibilidade do título nacional. Mais que isso, revelou ser esta uma das únicas carências na carreira, para após enumerar suas conquistas.

O bate-papo foi rápido, cerca de 15 minutos. Ney Franco queria ir logo para o campo e não se alongou. O novo comandante, por sua vez, fez questão de enfatizar a importância da competição por pontos corridos e disse ter o sonho de colocá-la no currículo. Ao citar campeões como Chicão, pelo Corinthians, em 2011, e Léo Moura, pelo próprio Flamengo, em 2009, disse já ter conquistado estadual (no Paraná, no Rio e em Minas), Copa do Brasil,  Série B, da Sul-Americana, além de Sul-Americano e Mundial Sub-20 com a Seleção, e que sente falta do Brasileirão.
   


franco e
objetivo (Gilvan de Souza/Fla Imagem)Atentamente, o grupo ouviu as palavras do novo treinador e reagiu desejando boas-vindas. Dos 34 jogadores do elenco - já sem contar Carlos Eduardo -, Léo Moura, no próprio Flamengo, César, Negueba e Muralha - na Seleção - já trabalharam com Ney Franco. Pouco após às 16h - horário marcado para o início da atividade - todo mundo já estava em campo. O primeiro trabalho durou cerca de 1h30, com uma movimentação técnica em campo reduzido. No fim, Ney conversou individualmente com Chicão e Wallace.

Além do novo treinador, o vice de futebol, Wallim Vasconcellos, também pediu a palavra no vestiário e justificou as demissões de Jayme de Almeida e Paulo Pelaipe. Com rápidas palavras, disse ter consciência de que ambos eram queridos pelo elenco, mas que eram necessárias mudanças. Os jogadores não retrucaram. Internamente, porém, o sentimento é de que trocas são "do futebol", mas não da maneira como o processo foi conduzido na última segunda-feira. Ainda assim, tudo foi encarado com naturalidade.

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