No olho do furacão rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello preferiu o
silêncio quase absoluto. Quase. Abordado pela imprensa, nesta
quarta-feira, no vestiário do estádio Moacyrzão, em Macaé, o dirigente
deixou claro que está descontente nas poucas palavras trocadas. Ficou no
ar, entretanto, a dúvida se a insatisfação é com a equipe ou a
arbitragem do empate por 1 a 1 com o Bahia, pela sexta rodada do
Brasileirão.
Em rápido questionamento, o presidente do Flamengo disse:
- Não vou falar. Se eu for falar hoje, vou falar besteira. Melhor ficar calado.
Em rápido questionamento, o presidente do Flamengo disse:
- Não vou falar. Se eu for falar hoje, vou falar besteira. Melhor ficar calado.
Em
seguida, Eduardo Bandeira de Mello foi perguntado se queria dar algum
posicionamento a respeito dos protestos que recebeu do torcedor no
domingo, após a derrota para o São Paulo, e novamente nesta quarta, em
Macaé. A resposta também foi rápida:
- Isso eles (torcedores) têm razão. O problema é isso aí que vocês viram - disse apontando em direção ao campo e deixando o local acompanhado por seguranças.
- Isso eles (torcedores) têm razão. O problema é isso aí que vocês viram - disse apontando em direção ao campo e deixando o local acompanhado por seguranças.
A
dúvida a respeito do descontentamento de Bandeira de Mello se dá pelos
questionamentos dos rubro-negros sobre a arbitragem depois do empate. Em
entrevista coletiva, Ney Franco disse que o gol de igualdade dos
baianos saiu sem falta inexistente de Samir em Henrique. Há ainda quem
cobre um pênalti não marcado de Titi em Alecsandro. Por outro lado, o
Flamengo novamente teve uma atuação abaixo da média, com menos posse de
bola e somente três finalizações, diante de 24 dos rivais.
Com cinco pontos em seis partidas no Brasileirão, o Flamengo pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. Nesta quinta-feira, o elenco retorna para o Rio de Janeiro, onde inicia os trabalhos visando o jogo com o Santos, domingo, no Morumbi. Até a parada para Copa, há ainda compromissos com o Figueirense e o Cruzeiro. Nos próximos dez dias, o Rubro-Negro mais do que nunca tem que aprender a vencer, e a realidade já foi mostrada pelas arquibancadas: é de pressão.
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