quarta-feira, 9 de abril de 2014

Protesto contra Bandeira de Mello gera bate-boca no Maracanã

 

Protestos coletivo e direcionado após a eliminação do Flamengo na Taça Libertadores da América, nesta quarta-feira, diante de mais de 60 mil presentes no Maracanã. Ainda com bola rolando, a torcida chamou o time de "sem vergonha". Ao apito final na vitória por 3 a 2 do León, um grupo de torcedores se virou imediatamente para o camarote onde estava localizado o presidente Eduardo Bandeira de Mello e o hostilizou. Acompanhantes do presidente não gostaram e rebateram, dando início a um forte bate-boca. O mandatário imediatamente se retirou do local. Um homem e uma mulher que estavam com ele, entretanto, seguiram retrucando, até que foram convencidos por seguranças a deixarem o espaço. 

Já após o terceiro gol dos mexicanos, a diretoria rubro-negra também foi alvo de protesto por conta do preço dos ingressos para partidas no Maracanã. Com a eliminação praticamente decretada, ouviu-se das arquibancadas: "Ôooo, abaixa o ingresso". Para o confronto com o Léon, o valor mais barato dos bilhetes era de R$ 100. No total, foram 53.230 pagantes (60.451 presentes) e renda R$ 3.091.047,50.

Neste panorama de pressão, o Flamengo volta ao Maracanã no próximo domingo, às 16h (de Brasília), para encarar o Vasco, na decisão do Campeonato Carioca. Com o 1 a 1 na partida de ida, o Rubro-Negro joga por um novo empate para ser campeão estadual pela 33ª vez em sua história.

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