Protestos coletivo e direcionado após a eliminação do Flamengo na Taça Libertadores da América, nesta quarta-feira, diante de mais de 60 mil presentes no Maracanã. Ainda com bola rolando, a torcida chamou o time de "sem vergonha". Ao apito final na vitória por 3 a 2 do León, um grupo de torcedores se virou imediatamente para o camarote onde estava localizado o presidente Eduardo Bandeira de Mello e o hostilizou. Acompanhantes do presidente não gostaram e rebateram, dando início a um forte bate-boca. O mandatário imediatamente se retirou do local. Um homem e uma mulher que estavam com ele, entretanto, seguiram retrucando, até que foram convencidos por seguranças a deixarem o espaço.
Já após o terceiro gol dos mexicanos, a
diretoria rubro-negra também foi alvo de protesto por conta do preço dos
ingressos para partidas no Maracanã. Com a eliminação praticamente
decretada, ouviu-se das arquibancadas: "Ôooo, abaixa o ingresso". Para o
confronto com o Léon, o valor mais barato dos bilhetes era de R$ 100.
No total, foram 53.230 pagantes (60.451 presentes) e renda R$
3.091.047,50.
Neste panorama de pressão, o Flamengo volta ao
Maracanã no próximo domingo, às 16h (de Brasília), para encarar o Vasco,
na decisão do Campeonato Carioca. Com o 1 a 1 na partida de ida, o
Rubro-Negro joga por um novo empate para ser campeão estadual pela 33ª
vez em sua história.
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