Fora da Taça Libertadores, eliminado ainda na fase de grupos, o
Flamengo tem pouco tempo para se reestruturar e entrar nos eixos para o
restante da temporada. Neste domingo, enfrenta o Vasco na final do
Campeonato Carioca e depois, no dia 20, faz a sua estreia no Campeonato
Brasileiro, contra o Goiás, no estádio Mané Garrincha.
Além da falta de tempo disponível, a diretoria esbarra nas dificuldades
financeiras do clube. Mas o presidente Eduardo Bandeira de Mello
acredita que o elenco terá mudanças significativas.
- Estamos trabalhando, a comissão técnica está avaliando, existem algumas possibilidades, temos que dar uma readaptada no elenco. No primeiro semestre, como estávamos disputando duas competições paralelas, tínhamos a necessidade de ter um elenco grande. Talvez essa necessidade não seja tão sentida a partir de agora, que vai ter o Brasileiro e a Copa do Brasil. Nomes estão sendo avaliados, mas tudo dentro de uma responsabilidade, para que a gente não se comprometa além do que podemos fazer – afirmou o mandatário rubro-negro, em entrevista ao “Arena SporTV”.
- Estamos trabalhando, a comissão técnica está avaliando, existem algumas possibilidades, temos que dar uma readaptada no elenco. No primeiro semestre, como estávamos disputando duas competições paralelas, tínhamos a necessidade de ter um elenco grande. Talvez essa necessidade não seja tão sentida a partir de agora, que vai ter o Brasileiro e a Copa do Brasil. Nomes estão sendo avaliados, mas tudo dentro de uma responsabilidade, para que a gente não se comprometa além do que podemos fazer – afirmou o mandatário rubro-negro, em entrevista ao “Arena SporTV”.
Uma das esperanças do time para reforçar o grupo era a contratação de
Elias. O volante, peça fundamental do time que foi campeão da Copa do
Brasil, foi alvo de uma disputa entre Flamengo, Corinthians e Sporting,
de Portugal, que foi vencida pelo clube paulista. Para Bandeira de
Mello, o Flamengo fez o que pôde e não foi além porque não podia
comprometer suas finanças.
- Fizemos muita força para trazer o Elias. Ninguém mais do que eu, que sou torcedor, gostaria de ter o Elias no elenco do Flamengo. Nós fomos até onde pudemos. Fizemos uma oferta de 4 milhões de euros (cerca de R$ 12,2 milhões), mas o Sporting pediu outros jogadores da base, percentual do passe do Samir, do Luiz Antônio, do Caio Rangel, que totalizava mais 4 milhões de euros. Não podemos fazer loucuras. Além disso, o jogador receberia um salário também alto. Temos que pensar no equilíbrio do nosso fluxo de caixa. Então, tenho certeza de que a torcida também compreende. A grande maioria dos torcedores que me encontram compreende. O Elias realmente é um excelente jogador, mas tudo tem limite - concluiu.
- Fizemos muita força para trazer o Elias. Ninguém mais do que eu, que sou torcedor, gostaria de ter o Elias no elenco do Flamengo. Nós fomos até onde pudemos. Fizemos uma oferta de 4 milhões de euros (cerca de R$ 12,2 milhões), mas o Sporting pediu outros jogadores da base, percentual do passe do Samir, do Luiz Antônio, do Caio Rangel, que totalizava mais 4 milhões de euros. Não podemos fazer loucuras. Além disso, o jogador receberia um salário também alto. Temos que pensar no equilíbrio do nosso fluxo de caixa. Então, tenho certeza de que a torcida também compreende. A grande maioria dos torcedores que me encontram compreende. O Elias realmente é um excelente jogador, mas tudo tem limite - concluiu.
Bandeira de Mello apontou para readaptação do elenco do Fla para o Brasileiro (Foto: Richard Souza)
De acordo com o dirigente, apesar da grande quantidade de recursos que o
Rubro-Negro conseguiu amealhar nos últimos meses, a condição financeira
do Fla ainda não é tranquila.
- Na realidade nunca se imaginou que 2013 seria um sacrífico e que, a partir de 2014, seria uma era de fartura. A situação do Flamengo é, e continua muito difícil. E 2014 é um pouco mais folgado que 2013, 2015 será melhor que 2014, mas ninguém pode se iludir pensando que recuperamos totalmente a nossa capacidade de investimento. Temos uma dívida de centenas de milhões de reais e temos que fazer frente. Em breve, deveremos apresentar novos patrocínios, está sendo discutido esse projeto de alongamento de dívida e responsabilidade fiscal no Congresso, que pode nos trazer algum alívio também. Mas é o que eu falei: 2014, com certeza, é melhor do que o caos que encontramos em 2013. Pelo menos temos consciência do tamanho da encrenca e estamos trabalhando no sentido de superá-la. Mas longe de a gente poder ir ao mercado e fazer contratações a qualquer preço - finalizou.
- Na realidade nunca se imaginou que 2013 seria um sacrífico e que, a partir de 2014, seria uma era de fartura. A situação do Flamengo é, e continua muito difícil. E 2014 é um pouco mais folgado que 2013, 2015 será melhor que 2014, mas ninguém pode se iludir pensando que recuperamos totalmente a nossa capacidade de investimento. Temos uma dívida de centenas de milhões de reais e temos que fazer frente. Em breve, deveremos apresentar novos patrocínios, está sendo discutido esse projeto de alongamento de dívida e responsabilidade fiscal no Congresso, que pode nos trazer algum alívio também. Mas é o que eu falei: 2014, com certeza, é melhor do que o caos que encontramos em 2013. Pelo menos temos consciência do tamanho da encrenca e estamos trabalhando no sentido de superá-la. Mas longe de a gente poder ir ao mercado e fazer contratações a qualquer preço - finalizou.
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