À espera da denúncia oficial do STJD, que pedirá a exclusão da
Portuguesa da Série B do Brasilerão por ter abandonado a partida contra o
Joinville, na última sexta-feira, na Arena Joinville, José Luiz
Ferreira de Almeida, advogado e novo vice-presidente jurídico da Lusa,
conversou com a De Prima na manhã desta terça-feira e explicou a posição do clube paulista no imbróglio.
A procuradoria-geral do STJD denunciará a Lusa baseada no artigo 205
do CBJD, que prevê multa, perda de pontos em favor do adversário e,
comprovado prejuízo a terceiros, como outras equipes e torcedores, a
exclusão da competição em disputa. O clube responderá também pela
infração ao artigo 69, inciso 2, do Código Disciplinar da Fifa. O texto
prevê rebaixamento a quem “influenciar o resultado da partida
contrariando a ética desportiva”.
Qual será a defesa da Portuguesa contra a acusação do STJD?
Já tenho uma defesa desenhada, mas ainda preciso saber os detalhes da denúncia que o STJD vai fazer. O que posso adiantar é que a nossa defesa será objetiva: a Portuguesa respeitou uma ordem judicial e, por isso, abandonou o jogo contra o Joinville. Ninguém pode desrespeitar uma decisão judicial. Nem o Papa pode ignorar.
Já tenho uma defesa desenhada, mas ainda preciso saber os detalhes da denúncia que o STJD vai fazer. O que posso adiantar é que a nossa defesa será objetiva: a Portuguesa respeitou uma ordem judicial e, por isso, abandonou o jogo contra o Joinville. Ninguém pode desrespeitar uma decisão judicial. Nem o Papa pode ignorar.
Por que a liminar do torcedor da Lusa foi cassada de forma tão rápida?
A CBF, por meio do advogado Carlos Miguel Aidar (novo presidente do São Paulo), disse que a Portuguesa agiu de má-fé ao abandonar o jogo porque sabia que a liminar obtida pelo torcedor na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, era irregular. Se era irregular, por que a CBF se preocupou e correu para cassá-la logo no dia seguinte? Eles fizeram isso num sábado, no meio de um feriado prolongado. A CBF fez isso para não correr o risco de atrapalhar os jogos do Fluminense e Flamengo na Série A, que têm interesse direto na nossa disputa judicial.
A CBF, por meio do advogado Carlos Miguel Aidar (novo presidente do São Paulo), disse que a Portuguesa agiu de má-fé ao abandonar o jogo porque sabia que a liminar obtida pelo torcedor na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, era irregular. Se era irregular, por que a CBF se preocupou e correu para cassá-la logo no dia seguinte? Eles fizeram isso num sábado, no meio de um feriado prolongado. A CBF fez isso para não correr o risco de atrapalhar os jogos do Fluminense e Flamengo na Série A, que têm interesse direto na nossa disputa judicial.
*O STJ decidiu que todas as ações envolvendo a disputa judicial entre Portuguesa e CBF devem ser concentradas na Justiça do Rio de Janeiro.
A Portuguesa pode vir a não jogar outras partidas da Série B
caso novos torcedores obtenham novas liminares que venham a garantir o
time na Série A?
Claro, vamos respeitar a decisão da Justiça sempre. Sempre que tiver uma liminar favorável, a Portuguesa não vai jogar. É uma questão de direito.
Claro, vamos respeitar a decisão da Justiça sempre. Sempre que tiver uma liminar favorável, a Portuguesa não vai jogar. É uma questão de direito.
A Lusa vai entrar em campo contra o Santa Cruz, sábado, no Canindé?
Hoje, a Portuguesa está na Série B. Por enquanto, vamos respeitar a Justiça e jogar a partida. Mas isso pode mudar até o fim da semana. Vamos ver.
Hoje, a Portuguesa está na Série B. Por enquanto, vamos respeitar a Justiça e jogar a partida. Mas isso pode mudar até o fim da semana. Vamos ver.
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