O episódio envolvendo a Portuguesa na abertura da
Série B do Campeonato Brasileiro chamou a atenção de todos os setores
envolvidos no futebol. O time deixou o campo já com o jogo iniciado na
sexta-feira contra o Joinville por força de uma liminar apresentada no
gramado ao delegado do confronto que impedia o clube de disputar a
competição. Com estreia marcada para domingo na Série A, o Flamengo
viaja neste sábado e os próprios jogadores demonstram preocupação com o
que pode vir a ocorrer.
Desde o fim do ano passado, com a perda de pontos de Portuguesa e
Flamengo por escalarem jogadores que estariam suspensos, uma série de
liminares vem aparecendo. Recentemente, uma do Icasa surgiu alegando a
escalação irregular de um jogador do Figueirense na Série B, o que
levaria o clube cearense a jogar a Série A. Todo esse imbróglio desperta
vergonha em Alecsandro.
Alecsandro durante o treino do Flamengo na manhã deste sábado, no Rio de Janeiro (Foto: Thales Soares)
- Não acompanhei o jogo da Portuguesa. Mas vi depois em um canal um
debate que mostrava as imagens, com jogadores saindo correndo de campo
com medo da invasão de torcedores. É um transtorno causado por mau
profissionalismo de uma série de pessoas. Lógico que espero que o
campeonato possa continuar. Estamos vendo no dia a dia imprensa do mundo
todo chegando ao Brasil, autoridades. Seria uma vergonha mundial parar o
Brasileiro a poucos dias da Copa do Mundo. Espero que isso possa se
resolver. Quero que o futebol brasileiro seja novamente o futebol
brasileiro, aquele bonito que todos querem ver - disse Alecsandro.
Preocupado com a situação, o atacante do Flamengo lembrou a
necessidade de união entre todas as partes integrantes do processo. Ele
citou o Bom Senso F. C. e a dificuldade em se conseguir alcançar os
objetivos traçados pelas pressões sofridas durante a tentativa de
promover mudanças importantes no futebol do país.
- Não são apenas os jogadores, mas todo mundo. Isso traz um prejuízo para todos. A gente lamenta ser o país do futebol, com mais títulos mundiais, com jogadores com potencial de melhores do mundo, referência e a gente começar um campeonato já errado. Cobramos um profissionalismo maior. Quando apareceu o Bom Senso, fui um dos primeiros a elogiar e incentivar. Todas as áreas precisam se unir. Mas a política é grande e a vaidade do ser humano também. O Sindicato ficou enciumado, a CBF ameaça - comentou.
Para ele, o momento é de incertezas. Preparado para o confronto com o Goiás, domingo, em Brasília, a delegação viaja neste sábado para a capital do país. Desta vez, ainda na expectativa sobre o que pode acontecer até a hora de entrar em campo.
- A gente não sabe o que vai acontecer com o nosso Campeonato Brasileiro. Em qualquer partida, pode entrar um delegado e acabar com o jogo. Espero que isso se resolva o mais rapidamente possível. Há pessoas competentes para isso. Da maneira que está, é prejudicial a todos e muito mais ao torcedor - disse Alecsandro.
- Não são apenas os jogadores, mas todo mundo. Isso traz um prejuízo para todos. A gente lamenta ser o país do futebol, com mais títulos mundiais, com jogadores com potencial de melhores do mundo, referência e a gente começar um campeonato já errado. Cobramos um profissionalismo maior. Quando apareceu o Bom Senso, fui um dos primeiros a elogiar e incentivar. Todas as áreas precisam se unir. Mas a política é grande e a vaidade do ser humano também. O Sindicato ficou enciumado, a CBF ameaça - comentou.
Para ele, o momento é de incertezas. Preparado para o confronto com o Goiás, domingo, em Brasília, a delegação viaja neste sábado para a capital do país. Desta vez, ainda na expectativa sobre o que pode acontecer até a hora de entrar em campo.
- A gente não sabe o que vai acontecer com o nosso Campeonato Brasileiro. Em qualquer partida, pode entrar um delegado e acabar com o jogo. Espero que isso se resolva o mais rapidamente possível. Há pessoas competentes para isso. Da maneira que está, é prejudicial a todos e muito mais ao torcedor - disse Alecsandro.
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