Após ver suas atuações serem contestadas em seu início no Flamengo, o
argentino Lucas Mugni vai se adaptando aos poucos à realidade do clube e
do futebol brasileiro. Contratado com a expectativa de ser o maestro da
equipe, o meia, que usa a camisa 10, lida com a pressão de forma
tranquila. Ele rechaça qualquer comparação com o ídolo Zico e prega
disposição para poder se firmar no time.
- Zico foi grande para o Flamengo. Eu só quero dizer para a torcida que
Mugni não é Zico. Eu sou um jogador normal, que tem de treinar, e
muito, para seguir crescendo. Se as pessoas esperam um Zico, não vão
conseguir. Eu sou um jogador humilde e trabalhador, que gosta da camisa
10 e não vi problema em poder usá-la. Vou trabalhar e fazer o melhor
possível para o Flamengo - disse Mugni em entrevista ao "Arena SporTV".
Mugni anotou seu primeiro gol pela equipe no domingo passado, quando o
Rubro-Negro venceu o Cabofriense por 5 a 3 no encerramento da primeira
fase do Carioca. O meia argentino lembra que em sua ex-equipe, o Colón,
convivia com menos pressão, mas destaca que a forma de jogar continuou a
mesma.
- Vim de um time menor, com menos prioridades que o Flamengo. O
Flamengo tem jogo que tem de jogar e jogo que tem de ganhar. Faço a
mesma função. Sou um meia que gosto de jogar com a bola. Na Argentina
era similar, sempre atrás dos atacantes e tratando sempre de jogar com a
bola, com muito toque - afirmou.
Agora, Mugni iniciará sua preparação para o duelo decisivo da semifinal
contra a Cabofriense, no próximo sábado, às 18h30, no Maracanã. No
primeiro jogo, na última quarta, o Rubro-Negro venceu por 3 a 0 e agora pode até perder por dois gols de diferença que assegura a vaga na decisão do Carioca.
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