sexta-feira, 28 de março de 2014

Candidato à presidência do São Paulo diz que Corinthians não é dono de estádio



Carlos Miguel Aidar (Foto: Reginaldo Castro)Em entrevista ao site da ESPN, Carlos Miguel Aidar, candidato da situação no pleito presidencial do São Paulo, que acontecerá no fim de abril, lamentou o atraso na obra de modernização do Morumbi e aproveitou para dar uma "cutucada" no rival Corinthians ao falar da Arena em Itaquera. Segundo ele, o rival não conseguirá pagar pela obra.

- O estádio está lá. Cheio de problemas, o Corinthians não é dono do estádio, o estádio é da construtora. O Corinthians nunca vai conseguir pagar aquele dinheiro que está lá. O estádio não está pronto, tem arquibancadas alugadas, provisórias, a Fifa está criticando toda hora. O estádio mais crítico da Copa do Mundo, mas está lá, o estádio da Odebrecht - afirmou Aidar.

Ele ainda disse que a Arena Corinthians terá dificuldades para realizar shows por conta de sua localização, mas também alerta a oposição de que o Morumbi pode perder espaço para a Allianz Parque, arena em construção pelo Palmeiras, caso não faça obras de modernização.

- O Itaquerão não irá ter show, aquilo la é outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Lá não vai funcionar. Acho muito pouco provável que os empresários de shows vão em uma  distância tao grande como essa quando tem o Parque Antártica no centro da cidade - disse.

- Se nós não fizermos essa obra, o Morumbi vai servir única e exclusivamente para o São Paulo mandar seus jogos, não vai servir para mais nada. O São Paulo está herdando dois shows que eram para ser na arena do Palmeiras porque não ficou pronto lá, se não, já não seria mais aqui. É importante que a oposição saiba disso. Oposição, olha o que vocês estão fazendo, se você não possuir um estádio adequado para receber os shows, eles não serão mais aqui - completou.

A obra de modernização do Morumbi, que inclui a cobertura do estádio, é o principal ponto de conflito entre Aidar e o candidato da oposição, Kalil Rocha Abdalla. Por isso, o situacionista não esconde sua opinião: acha que as atitudes da chapa rival que impediram a realização da obra são um atraso para o clube.

- A postura deles foi importantíssima, nesse sentido (de atrapalhar). Um desastre para o clube, perdemos meses, estamos perdendo meses. A oposição politizou um assunto que deveria ser orgulho dos são-paulinos, em participar da aprovação. Eu queria ter um documento na minha mão (para comprovar) que eu votei a favor daquilo. E fixar na parede do estádio um dia, para meu filho, meu neto e meu bisneto verem. Esse cidadão não tem essa preocupação, atrapalhou a vida do São Paulo. Eu já falei e estou repetindo, eu vou fazer essa obra, pode escrever isso - prometeu.

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