segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CBF rejeita acordo que rebaixaria o Flu e MP entrará com ação civil

O diretor jurídico da Confederação Brasileira de Futebol, Carlos Eugênio Lopes, ''carlô",como é conhecido e  tricolor doente,  apaixonado.


Nesta segunda-feira, Roberto Senise, promotor de Justiça do Consumidor, se reuniu com representantes da CBF para propor um acordo que manteria as posições do Campeonato Brasileiro obtidas dentro de campo, o que levaria ao rebaixamento do Fluminense. Segundo ele, no entanto, a entidade reguladora das competições nacionais recusou o pedido. Por isso, o Ministério Público, após ter investigado o caso, entrará com uma ação civil pública na Justiça Comum. Na reunião estavam presentes o advogado da Confereção Brasileira de Futebol, Carlos Miguel Aidar, e o diretor de competições Virgílio Elíseo.

- Não houve termo de compromisso. Já esperava que fosse difícil, mas cumpri todos os passos do inquérito. Não era obrigado a propor o acordo, mas quis fazer para não ficarem falando depois. Agora, eu vou entrar com uma ação civil pública – disse Senise, ao LANCE!Net.

Segundo o promotor, a intenção do acordo era convencer a CBF a cumprir uma postura de legalidade no caso da escalação do meia da Portuguesa Héverton, na última rodada do Brasileirão do ano passado, e também do lateral-esquerdo do Flamengo André Santos.

O Ministério Público entende que o Estatuto do Torcedor deve ser utilizado nos casos por ser uma lei federal, e não o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que, na ocasião, foi utilizado pelo STJD para condenar o clube do Canindé e o Flamengo a perderem quatro pontos na competição. No caso da Lusa, isso resultou no descenso à Série B.

O artigo 35 da regulamentação determina que as decisões proferidas pelos órgãos da Justiça Desportiva devem ser divulgadas de forma semelhante às sentenças dos tribunais federais, o que, nestes caso, não aconteceu.


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