O ano de 2013 terminou, a temporada de 2014 começou, e as vaias da torcida do Flamengo para Carlos Eduardo
seguem perseguindo o jogador durante sua passagem pelo clube. Muito
criticado mesmo com o título da Copa do Brasil e já bastante cobrado nas
últimas duas partidas pelo Campeonato Carioca deste ano, contra
Friburguense e Macaé, porém, o meia se diz mais tranquilo para absorver o
que vem das arquibancadas.
Para que as cobranças
comecem a diminuir, Cadu afirma que está correndo atrás do que julga
como seus principais defeitos dentro de campo.
- (As
vaias) não têm efeito nenhum, mesmo com elas fui campeão da Copa do
Brasil, jogando. Todos os treinadores que passaram por aqui me botaram
para jogar. Perdi minha característica de quando era mais novo, a
velocidade de ir para cima do adversário. Tem que melhorar um pouco
isso. A parte física também, mas já estou me sentindo melhor em campo –
ressaltou.
Mas, se durante entrevista coletiva nesta
terça-feira no Ninho do Urubu Carlos Eduardo afirmou que as vaias não
geram interferência em seu futebol, em outra pergunta deixou escapar que
a confiança acaba sendo um pouco abalada em determinados momentos.
-
Claro que num jogo a gente tenta fazer o mais simples para evitar, e aí
sim ganhar confiança. Sei que posso render mais. Eu me cobro, e meu pai
me cobra, principalmente. Ficar quase um ano todo com vaia te deixa
mais esperto. Hoje posso dizer que posso jogar em qualquer clube do
mundo. Aqui no Flamengo tem muita pressão.
Cadu tem
contrato de empréstimo com o Rubro-Negro até junho deste ano – pertence
ao Rubin Kazan, da Rússia, onde ainda tem um longo contrato. Com alto
salário, sua permanência no clube brasileiro é dúvida. Mas se depender
de sua vontade, ele avisa que fica.
- Vou fazer de
tudo para ficar no Flamengo. Tenho mais seis meses de contrato aqui, e
praticamente mais quatro anos na Rússia (renovou até 2018). Mas se sair,
vou tranquilo. Vou dizer para os meus filhos e netos que tive a
oportunidade de jogar no Flamengo – concluiu.
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