A rotina de exames médicos e treinos começa nesta quarta, quando o
elenco rubro-negro se apresentar para a temporada. Mas é nesta terça que
comissão técnica e diretoria irão bater o martelo sobre o início da
caminhada. Em reunião, eles irão definir como será a preparação do grupo
para a Libertadores e como aproveitar os jogadores na competição
continental e no Estadual, que se inicia no dia 18.
O técnico
Jayme de Almeida já avisou que não quer abrir mão do Carioca. Mas, como a
Libertadores vai exigir viagens desgastantes, as escalações serão
avaliadas caso a caso, antes e depois dos jogos em países mais
distantes.
— Vamos conversar para ver o que é melhor. É possível
ter o time bem preparado para a Libertadores sem abrir mão do Estadual —
afirmou o fisiologista Cláudio Pavanelli, revelando qual deve ser a
possível estratégia a ser adotada. — O ideal seria atuar em três jogos e
descansar em um, mas tudo vai depender da avaliação que faremos.
A
estreia na Libertadores, contra o León, do México, no dia 12 de
fevereiro, fora de casa, será entre um Fla-Flu (dia 8 ou 9) e um jogo
contra o Vasco (dia 15 ou 16). O Rubro-negro tenta marcar o primeiro
clássico para o sábado e, assim, conseguir um dia a mais de preparação
para o duelo com os mexicanos. Já contra os vascaínos, a comissão irá
avaliar as condições dos atletas após a viagem para definir quem jogará.
—
O problema da estreia são fatores somados. Além da altitude (2.800 m),
que nem é tão elevada, há a poluição e a umidade relativa, muito baixa. A
sensação de cansaço é maior, as vias respiratórias ficam ressecadas. É
isso que vamos tentar minimizar — explicou Pavanelli, que considera o
jogo em León mais preocupante até do que o de La Paz (3.640m de
altitude, local da partida contra o Bolívar):
— Além dos fatores
somados, a viagem (a León) é desgastante. São quase 20 horas. Quando
jogarmos na Bolívia, por exemplo, já teremos um tempo maior de trabalhos
feitos e a tendência é os jogadores sentirem menos.
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