A tentativa em massa de tentar, via Justiça comum, recolocar a
Portuguesa na Série A do Brasileirão não tem dado certo. Levando em
conta os 19 processos abertos desde terça-feira no Tribunal de Justiça
de São Paulo, contra a CBF e/ou STJD, para invalidar a perda de quatro
pontos, 7 já foram extintos sem nem acontecer o julgamento do mérito.
Em outros três casos, juízes rejeitaram pedidos de decisão, em caráter liminar, a favor da Lusa. Os processos estão sendo abertos por advogados que não são ligados aos clubes e esse tem sido o principal problema.
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A maioria já foi extinta sumariamente. Houve vários indeferimentos,
porque não há legitimidade nos autores das ações - comentou ao LANCE!Net o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes(torcedor do Flu).
O
dirigente ainda criticou a tentativa de fazer um "mutirão" de ações
contra a entidade para tentar passar por cima da decisão da Justiça
Desportiva.
- Não chego a ver como tentativa desesperada, mas sim
uma prática ilícita. Podem pagar até indenização por isso, como prevê a
lei. É má fé e uma atitude antidemocrática. Querem dificultar a defesa. É
o que chamamos de assédio judicial - explicou Carlos Eugênio.
A
CBF pretende entrar com uma ação contra o advogado Delmiro Goveia, de
Mogi das Cruzes, em São Paulo, um dos que processaram a entidade. O
processo de Delmiro acabou não sendo deferido pelo TJ-SP.
- Vamos
entrar com representação na OAB e buscar ações indenizatórias contra
ele, porque saiu divulgando a ação na internet para que pudessem entrar
com processos em diferentes lugares. A petição está sendo preparada -
finalizou o diretor jurídico.
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