O dirigente deu a mesma informação ao promotor Roberto Senise Lisboa, do Ministério Público de São Paulo, em audiência realizada na última quinta-feira.
- Tem duas pessoas lá que não me convenceram. Dois funcionários da antiga diretoria. Eu questionei as pessoas e não me convenci. E eu falei o que eu sei ao promotor - afirmou Lico a este blog, por telefone.
Senise
Lisboa já havia afirmado ter "fortes indícios" de que alguém da
Portuguesa recebeu "vantagens indevidas" para ter escalado Héverton
contra o Grêmio. O jogador estava suspenso, motivo pelo qual a Lusa perdeu quatro pontos no Campeonato Brasileiro e acabou rebaixada.
O blog perguntou a Lico se ele sabia quem teria subornado esses dois funcionários da Portuguesa.
- Eu não posso falar que receberam ou não, para isso tenho que ter provas. Mas existe um ditado que diz: "Eu não creio em bruxas, mas que existem, existem". E não vou falar nomes, fica ruim falar nomes.
Além de dois funcionários do clube, Lico afirmou ter desconfianças quanto a Osvaldo
Sestário Filho, advogado contratado para defender o clube no caso
Héverton, que garante ter avisado sobre a suspensão do jogador por
telefone.
- Ele também não me convence. Tudo o que
li sobre ele não me convenceu. Ele diz que avisou, que telefonou, mas
não tenho como saber se ele deu "bom dia" ou se realmente avisou que o
jogador estava suspenso.
Ilídio Lico cobriu de elogios o promotor Roberto Senise Lisboa.
- Estou muito contente por ter um promotor tão competente cuidando do caso.
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