quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cadu promete empenho para levar Flamengo à final da Libertadores


O meia Carlos Eduardo iniciou 2013 nos braços da torcida rubro-negra. Anunciado como principal reforço do clube para a temporada passada, foi muito festejado nas redes sociais. Más atuações, entretanto, o transformaram no maior alvo dos flamenguistas, e as vaias o acompanharam em praticamente todos os jogos. Mas Cadu não abaixou a cabeça e, mesmo diante dos incessantes pedidos por um novo camisa 10, promete lutar muito para levar o Flamengo à final da Libertadores, algo que considera totalmente palpável.

- O Flamengo, como é o Flamengo, tem que contratar jogadores de qualidade. Eles me contrataram, talvez esperavam um pouquinho mais de mim, e infelizmente não fui muito bem. Mas agora no final consegui ajudar a equipe. Vejo como coisa normal (a busca por reforços para o meio). O Flamengo é um grande clube, tem tudo para chegar ao título da Libertadores. Para chegar, tem que ter elenco, e a chegada de reforços é natural. Todos jogadores que vêm para o Flamengo vão brigar por espaço. Libertadores não é brincadeira. Então, se eu ficar aqui, vou lutar o máximo para ajudar o Flamengo a ir até as finais da Libertadores - disse o camisa 20, em entrevista à Rádio Globo.

Carlos Eduardo Hotel Flamengo (Foto: Fred Gomes) 
Carlos Eduardo acredita num Flamengo vitorioso na temporada de 2014 (Foto: Fred Gomes)


Vice-campeão da Libertadores com o Grêmio em 2007, quando tinha apenas 20 anos, Cadu crê que sua experiência na competição é um dos fatores preponderantes para a diretoria do Flamengo querer contar com ele até o fim do empréstimo - até julho.

- Não depende de mim, mas acho que sim (que a diretoria quer que ele fique). Já joguei uma Libertadores, sei como é. Joguei uma final. Joguei todos os jogos de titular, é uma competição difícil. Há campos ruins, estádios péssimos, e a pressão é muito grande. Os caras batem, e o juiz deixa rolar. Na Europa também é assim.

Carlos Eduardo acredita que viveu sua melhor fase com a camisa do Flamengo na reta final de 2013, dando ênfase aos últimos jogos da Copa do Brasil. Já em relação aos momentos complicados, ele não soube eleger um e admitiu que foram muitos.

- A melhor fase foi agora no final, que a gente foi campeão e a torcida gritou meu nome. Minha família gostou de ver, eles também passaram por momentos ruins. Então com certeza esse título foi muito importante. E os piores momentos foram muitos. Passei o ano sendo vaiado em todos os jogos praticamente, mas mesmo assim consegui jogar e nunca me abati em campo, sempre levantando a cabeça. Talvez, se fosse um jovem, a bola ia queimar. Comigo não (queimou), continuei jogando normalmente e dando o máximo - prosseguiu.

Cadu crê que a lesão no joelho direito, responsável por deixá-lo inativo por quase dois anos na Rússia, o fez mudar como jogador. E essa alteração em seu ritmo de jogo, segundo ele, foi o grande pivô da irritação da torcida rubro-negra consigo.

- Eu era um jogador de muita velocidade. Perdi velocidade e confiança, demorei para entrar no eixo (no Flamengo), mas melhorei aos pouquinhos. Fui importante para o grupo, mas sei que posso render mais. Hoje sou um jogador de dois toques na bola, não procuro contato, porque ainda não tenho total confiança. A torcida pegou no meu pé talvez por causa disso também. Às vezes pego a bola e toco para o lado para dar uma cadenciada - concluiu.



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