Em ação enviada ao STJD na noite da última quarta-feira, o departamento jurídico do vasco reforçava a responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e também do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, pelo que considera um descumprimento do regulamento da CBF. Nas diretrizes da confederação, o árbitro poderia adiar, interromper ou suspender a partida após aguardar 30 minutos pelo fim do motivo da paralisação da partida, acrescidos de mais 30 minutos. O jogo, ao todo, ficou parado 73 minutos. Com a intenção de provar falta de preparo e de medidas minimamente prudentes do Atlético-PR em oferecer segurança a todos no estádio, o vasco esperava ser declarado vencedor da partida no tribunal e, assim, somar três pontos para evitar o rebaixamento.
- O vasco ainda não foi intimado oficialmente, por enquanto. Ainda preciso ver em quais fundamentos essa decisão foi tomada - afirmou o diretor jurídico do vasco, Gustavo Pinheiro.
Caso o presidente do STJD decida reconsiderar o pedido do vasco e levar a questão a julgamento, ele será feito pelo Pleno, sem passar por alguma das comissões disciplinares.
Nesta sexta-feira, a partir de 13h, o STJD vai julgar um outro processo relativo ao jogo entre Atlético-PR e vasco. Os dois clubes foram denunciados pela Procuradoria pela briga de suas duas torcidas na Arena Joinville, correndo o risco de perderem mandos de campo e serem punidos com multas. Também foram denunciadas as federações de futebol do Paraná e de Santa Catarina e o árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
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