quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Seedorf só sai do Bota para jogar em outro clube do Brasil se pagar multa



Os questionamentos sobre a permanência de Seedorf no Botafogo são intensos. O jogador não confirma sua continuidade no clube, ainda que tenha contrato até 30 de junho do ano que vem, e não costuma responder sobre o assunto. Nesta quarta-feira, o blog "Bastidores F. C." revelou que um dirigente do Flamengo afirmou que o holandês se ofereceu para defender o clube em 2014.

No Botafogo, não há quem cogite tal possibilidade de transferência para outro clube brasileiro. A única forma de a situação se tornar real será com o pagamento da multa contratual, que é calculada em cima do salário do jogador, de R$ 700 mil. Ela reduz com a proximidade do fim do contrato.

A única forma de negociação da multa é se Seedorf admitir o fim de sua carreira como jogador e decidir iniciar os trabalhos como técnico. O Milan já foi apontado como destino inicial. Este ano, o holandês deve terminar o curso a distância de treinador da Federação Holandesa e chancelado pela Uefa.

Apesar das dúvidas, existe a certeza no Botafogo de que Seedorf não deixará o clube em caso de classificação para a Taça Libertadores do ano que vem. Para isso, o time precisa vencer o Criciúma, domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, e torcer contra Goiás e Atlético-PR.

Deborah Martin, assessora de imprensa de Seedorf, negou com veemência que haja qualquer negociação para a saída do holandês.

- Seedorf não está conversando com o Flamengo e qualquer informação sobre uma transferência em janeiro não passa de rumor. Não há absolutamente verdade alguma sobre este tema e a fonte que passou a informação simplesmente a inventou - disse.

Seedorf também tem planos de trabalhar como comentarista na Copa do Mundo de 2014. Sua contratação pelo Botafogo no ano passado por exemplo demorou a ser anunciada à espera do fim da Eurocopa, quando fez o mesmo trabalho para a BBC.

A preocupação no Botafogo e no staff de Seedorf é em não alimentar especulações. O mesmo procedimento foi adotado na época de sua contratação, quando os dirigentes do clube e o jogador se recusavam a falar sobre o assunto.

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