terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Negueba quer voltar a sorrir no Flamengo: 'É meu time do coração'


Negueba Flamengo (Foto: Arthur Costa/GloboEsporte.com)O atacante Negueba faz parte dos planos do Flamengo para a próxima temporada. Ele sabe que não será fácil reconquistar a confiança do torcedor. Mas aposta em sua história com a camisa rubro-negra para "voltar a sorrir" em 2014.

- Flamengo é meu time do coração. O Flamengo fez o Negueba. Vou para 13 anos de clube. É uma história muito grande. Sei da responsabilidade, sei que não será fácil, mas essa é a oportunidade da minha carreira. Quero voltar a fazer a minha família feliz, voltar a sorrir - declarou o atacante durante pelada de fim de ano neste fim de semana na cidade de Cruzeiro, no interior de São Paulo.

Com contrato até 2015 e com 21 anos de idade, a "promessa" da Copa São Paulo de 2011 quer se tornar realidade já no Campeonato Carioca. 

- Sei do meu potencial e tenho certeza que posso ajudar - afirmou.

Negueba faz graça em jogo beneficente em Cruzeiro-SP (Foto: Luís Henrique Costa/ Mix Vale) 
Fazendo graça para torcida, Negueba dá passe para um lado e olha para o outro (Foto: Luís Henrique Costa/ Mix Vale)


Emprestado pelo São Paulo a pedido do então técnico do clube paulista, Ney Franco, Negueba viveu um drama no Morumbi antes mesmo de estrear. Logo no primeiro treino pelo tricolor, sentiu uma lesão. Ele passou por uma cirurgia no joelho direito e ficou sem jogar por mais de seis meses. Quando retornou, foi cortado do clube pelo técnico Muricy Ramalho, de quem não guarda mágoas.

- É um grande profissional, fez as escolhas dele, eu não tive espaço, mas o futebol é assim.

Negueba dá autógrafos em jogo beneficente em Cruzeiro-SP (Foto: Silas Pereira/ GloboEsporte.com)O atacante do Fla também falou sobre a diferença do futebol paulista para o futebol carioca.

- Tem muita diferença. Futebol paulista é mais cobrança - comentou.

Amigo de Rosinei, volante do Atlético-MG, Negueba foi o queridinho da torcida durante o "Jogo das Estrelas" no estádio Virgílio Antunes de Oliveira, no interior de São Paulo. Deu passe de letra, fez graça para a arquibancada e agradeceu o carinho com autógrafos e presentes. 

- Não tem dinheiro que pague esse reconhecimento da torcida - disse o camisa 19 do jogo beneficente, que saiu de campo só de calção após presentear a torcida com chuteiras e camisa.


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