A estratégia dos responsáveis pela segurança do primeiro jogo da
decisão da Copa do Brasil não deu certo para impedir que torcedores de Flamengo
e Atlético-PR entrassem em rota de colisão. Durante toda a partida, que
terminou empatada por 1 a 1, nesta quarta-feira, em Curitiba, o sistema de som
do Durival Britto informou que os rubro-negros cariocas seriam liberados
primeiro para que chegassem ao seu destino tranquilamente. E assim aconteceu,
mas adeptos do Furacão aguardavam no meio do caminho, provocando uma
pancadaria generalizada.
Assim que o árbitro Paulo César Oliveira apitou o fim do jogo, o portão
de saída foi aberto para flamenguistas que, diante das informações, saíram
tranquilamente. Após cerca de cinco minutos de caminhada, porém, houve o
encontro com torcedores do Atlético-PR munidos de tacos de beisebol, garrafas e
pedras. Uma briga teve início, e membros de organizadas do Flamengo
responderam, enquanto boa parte corria de volta para o estádio. Na confusão,
um idoso não identificado foi o mais agredido.
Procurado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM, o oficial de planejamento do 13º Batalhão de Polícia Militar do Paraná e
responsável pelo policiamento da partida, major Neto, disse que o conflito ocorreu entre
torcedores do Atlético-PR e membros de uma torcida organizada do Flamengo de Curitiba.
Segundo ele, ninguém foi preso.
- Foi por conta da quantidade de pessoas que ocorreu essa confusão. A
escolta foi feita pela cavalaria e pelas motos. Houve um grupo que, por conta da
direção que foram tomar, acabou cruzando com torcedores do Atlético. São
membros de uma torcida do Flamengo que tem sede aqui em Curitiba, a Fla-Curitiba.
Eles estavam indo para casa caminhando e se encontraram. Mas a Polícia Militar
tomou as providências de debelar essa briga. Ninguém foi encaminhado para
hospital e ninguém foi preso. Como quem apanhou não quis ir para o hospital,
não podemos obrigar ninguém. A torcida que volta para o Rio foi escoltada para
o ônibus sem problemas - disse.
Após a confusão, policiais
escoltaram torcedores do Flamengo, entre eles mulheres e crianças, que
ainda assim sofreram com pedradas atiradas pelos rivais.
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