Noite de quarta-feira em Curitiba, manhã de quinta, em Tóquio. Quando
o juiz apitou o início da primeira partida da final da Copa do Brasil
entre Flamengo e Atlético-PR, Mário Jr. já estava cumprindo mais um dia
da agenda da seleção brasileira de vôlei na Copa dos Campeões. Mas parte
do pensamento estava no gramado da Vila Capanema. Assim que pôde,
deixou a companhia dos outros integrantes da equipe e correu para o
computador a fim de descobrir como os comandados do técnico Jayme de
Almeida haviam se saído. Respirou aliviado com o empate e fez planos
para estar na arquibancada do Maracanã, um dia depois da longa viagem de
volta ao Brasil, após a conquista do tetracampeonato. Só não esperava se deparar com um problema.
Durante a Copa dos Campeões, Mário Jr. e a rotina de buscar notícias do Flamengo (Foto: Divulgação / CBV)
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Foi bom, favorável, já que o gol fora de casa é sempre bem-vindo. Pelo
que pude ler, o Flamengo jogou bem e voltou para casa
com um belo resultado. De qualquer forma, tem que ter muita atenção. Às
vezes, eu nem gosto muito dessa história de poder empatar. Prefiro que
entre precisando ganhar porque qualquer time entra mais ligado. Eu
gostaria muito de ir ao Maracanã. Chegamos no Brasil nesta terça-feira e
quero muito estar lá na quarta. Fiquei um pouco desanimado porque li
que
os ingressos estão esgotados. Mas ainda não desisti! - disse.
Mário
se diz torcedor do Flamengo "desde sempre". Nunca se deixou influenciar
pelo pai, tricolor. Nem mesmo pela irmã, vascaína. Quando se deu conta,
estava ao lado da mãe, vestindo a camisa rubro-negra. Frequentando o
estádio e colecionando momentos especiais.
- Eu era criança e já torcia pelo Flamengo. E o mais curioso é que não foi por influência do pai, que é o mais natural. Ele nunca pressionou os filhos para que torcessem pelo mesmo time que ele. Sempre fui ao Maracanã e adoro estar lá. Pelo Flamengo, vale qualquer coisa. Tenho muitas recordações. O gol do Petkovic, no tricampeonato estadual, em 2001. Eu tinha 19 anos e aquele momento foi muito marcante para mim. Mais novo ainda, em 92, quando eu tinha 10, e vi o ser campeão brasileiro. Lembro muito bem da final contra o Botafogo. E, mais recentemente, o título de 2009, quando foi campeão brasileiro.
- Eu era criança e já torcia pelo Flamengo. E o mais curioso é que não foi por influência do pai, que é o mais natural. Ele nunca pressionou os filhos para que torcessem pelo mesmo time que ele. Sempre fui ao Maracanã e adoro estar lá. Pelo Flamengo, vale qualquer coisa. Tenho muitas recordações. O gol do Petkovic, no tricampeonato estadual, em 2001. Eu tinha 19 anos e aquele momento foi muito marcante para mim. Mais novo ainda, em 92, quando eu tinha 10, e vi o ser campeão brasileiro. Lembro muito bem da final contra o Botafogo. E, mais recentemente, o título de 2009, quando foi campeão brasileiro.
Mário Jr comemora o tetracampeonato do Brasil na Copa dos Campeões (Foto: Reuters)
Do
grupo de jogadores que defendeu o Brasil no Japão, Mário Jr. era o
único torcedor do Flamengo. Perdeu as contas da brincadeiras e
provocações que ouviu. Deu de ombros.
- Ah, sempre tem muita brincadeira. Na seleção, só eu e o Fiapo (Guilherme Tenius, fisioterapeuta) torcemos pelo time. Mas no grupo de jogadores mesmo, só eu. Aí é brincadeira o tempo todo.Todo mundo “seca” o Flamengo o tempo todo. Mas isso é normal. Todos levam numa boa, já que o futebol é isso mesmo.
- Ah, sempre tem muita brincadeira. Na seleção, só eu e o Fiapo (Guilherme Tenius, fisioterapeuta) torcemos pelo time. Mas no grupo de jogadores mesmo, só eu. Aí é brincadeira o tempo todo.Todo mundo “seca” o Flamengo o tempo todo. Mas isso é normal. Todos levam numa boa, já que o futebol é isso mesmo.
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