O diretor de futebol, Paulo Pelaipe, já tem o novo contrato
para continuar no Flamengo. O dirigente, porém, fez algumas exigências
para assinar a renovação. A principal delas é sobre a mudança de algumas
peças do staff do futebol, inicialmente no departamento de comunicação
do clube.
Ao longo do ano, Pelaipe teve alguns atritos
internamente com pessoas do cotidiano do futebol. O último deles e que
foi público foi com o assessor de imprensa do clube no jogo contra a
Portuguesa, no Castelão, em Fortaleza.
O
clube deverá manter o atual salário de Pelaipe, que recebe R$ 90 mil
(bruto) por mês. O dirigente não havia feito exigência de reajuste. Até
porque o atual contrato tem cláusula de renovação automática e não há
previsão de reajustes, apenas em relação a prêmios.
Quando o
dirigente negociou com o Flamengo, ele exigiu um contrato por duas
temporadas, mas o clube firmou compromisso de apenas um. Na época, os
diretores rubro-negros alegaram erro por parte do departamento jurídico
e, apesar de ter reprovado, Pelaipe aceitou.
Alvo de muitas
críticas ao longo do ano, tanto por parte da imprensa quanto internas, o
diretor resistiu no momento mais crítico – quando Mano Menezes entregou
o cargo – e ganhou força após a conquista do título da Copa do Brasil.
Neste
período, Paulo Pelaipe contou com apoio do presidente, Eduardo Bandeira
de Mello, e do vice de futebol, Wallim Vasconcellos, que bancou a
permanência do diretor.
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