Uma barreira
praticamente intransponível. Essa era a impressão que se tinha da
dupla Wallace e Samir na decisão da Copa do Brasil entre Flamengo e
Atlético-PR, na noite de quarta-feira, no Maracanã. Elias e Hernane
podem até
ter saído do estádio como heróis do título na vitória por 2 a 0, mas era
bem provável que o Rubro-Negro carioca nem precisasse dos gols marcados
por
eles. Afinal, foram raras as oportunidades em que o Furacão superou
zagueiros dispostos a tudo para segurarem o 0 a 0 que seria suficiente
para o
tricampeonato.
No primeiro tempo, então, os atleticanos pouco assustaram. Nos 45 minutos iniciais, entre desarmes e roubadas, Samir e Wallace
destruíram as jogadas ofensivas dos paranaenses em 14 oportunidades e
permitiram apenas uma finalização ao gol de Felipe. Na etapa final, o número
subiu para oito diante da obrigação de balançar as redes. Nada, porém, que
perturbasse o goleiro do Flamengo, que deixou o campo sem uma defesa difícil
sequer nas estatísticas.
Já os zagueiros, seguiram colecionando números positivos e terminaram a partida com 30 desarmes ou roubadas de bola em parceria. Os dados apontam também o sucesso da mescla da experiência de Wallace com a juventude de Samir. Aos 25 anos, o primeiro completou um cartel que já tinha títulos estaduais, do Brasileirão, da Libertadores e Mundial, e usou toda sua rodagem para manter a calma e ter 100% de acerto nos passes – sete tentativas. Wallace foi também a voz de Jayme de Almeida em campo, orientando bastante os companheiros e repassando recados do treinador. Em cobrança de falta no primeiro tempo, chegou a dar um pique de 50 metros só para enviar a Hernane uma mensagem e voltar ao seu setor.
Tranquilo, como é hábito, Wallace dividiu os méritos da atuação praticamente perfeita. E dividiu não somente com os companheiros de Flamengo, como também com o Atlético-PR, que, em sua avaliação, se desesperou e facilitou as ações defensivas.
- A equipe sabia das dificuldades, mas depois o Atlético-PR desarrumou taticamente e ficou meio bagunçado, meio pelada. Eles precisavam de um gol, ficaram expostos, mas fomos maduros e consistentes. Tínhamos plena confiança em todos os jogadores. A defesa não é formada por dois jogadores, é formada por 11. Todo mundo marcou muito. Acho que desarmamos mais que o Atlético, fomos mais incisivos e soubemos fazer os gols. Fomos cúmplices, humildes e reconhecemos nossas limitações.
Já Samir fez do vigor físico de seus 18 anos uma das principais armas. Veloz e incansável, anulou Éderson, artilheiro do Brasileirão, e não se privou de se livrar da bola de qualquer maneira quando necessário. Talvez por isso tenha errado dois dos quatro passes que tentou, mas se mostrou um eficiente nos desarmes: 15.
Já os zagueiros, seguiram colecionando números positivos e terminaram a partida com 30 desarmes ou roubadas de bola em parceria. Os dados apontam também o sucesso da mescla da experiência de Wallace com a juventude de Samir. Aos 25 anos, o primeiro completou um cartel que já tinha títulos estaduais, do Brasileirão, da Libertadores e Mundial, e usou toda sua rodagem para manter a calma e ter 100% de acerto nos passes – sete tentativas. Wallace foi também a voz de Jayme de Almeida em campo, orientando bastante os companheiros e repassando recados do treinador. Em cobrança de falta no primeiro tempo, chegou a dar um pique de 50 metros só para enviar a Hernane uma mensagem e voltar ao seu setor.
Tranquilo, como é hábito, Wallace dividiu os méritos da atuação praticamente perfeita. E dividiu não somente com os companheiros de Flamengo, como também com o Atlético-PR, que, em sua avaliação, se desesperou e facilitou as ações defensivas.
- A equipe sabia das dificuldades, mas depois o Atlético-PR desarrumou taticamente e ficou meio bagunçado, meio pelada. Eles precisavam de um gol, ficaram expostos, mas fomos maduros e consistentes. Tínhamos plena confiança em todos os jogadores. A defesa não é formada por dois jogadores, é formada por 11. Todo mundo marcou muito. Acho que desarmamos mais que o Atlético, fomos mais incisivos e soubemos fazer os gols. Fomos cúmplices, humildes e reconhecemos nossas limitações.
Já Samir fez do vigor físico de seus 18 anos uma das principais armas. Veloz e incansável, anulou Éderson, artilheiro do Brasileirão, e não se privou de se livrar da bola de qualquer maneira quando necessário. Talvez por isso tenha errado dois dos quatro passes que tentou, mas se mostrou um eficiente nos desarmes: 15.
Substituto de Chicão desde o primeiro tempo da decisão em Curitiba, o
jovem chamou a atenção pela segurança com que realizou suas ações –
fossem chutões ou
tentativas de sair jogando. Para Samir, essa postura vem muito do apoio
que
recebeu do restante do elenco e dos diálogos com Wallace.
- Estou muito feliz por tudo que tem acontecido na minha vida. Agradeço pelo apoio desta nação, que confiou em mim do início ao fim. Sou o mais novo do grupo e conquistar esse título é algo sem palavras. Procurei ter a maior tranquilidade possível, trabalhei muito e meus companheiros me deram muita moral. Eu e o Wallace conversamos muito para que tudo desse certo e conseguimos, com união, conquistar o título.
Apesar da ausência de Chicão da decisão ter acontecido por conta de uma lesão na coxa, não foram poucas as vezes que Jayme de Almeida deu indícios de que Samir e Wallace formam sua dupla de zaga ideal. Como interino, o treinador escalou os dois juntos na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma, ainda no primeiro turno, e teve a mesma opção ao entrar no lugar de Mano Menezes.
Uma lesão no abdômen de Samir foi responsável por desfazer a parceria. Como companheiros, eles estiveram em campo em seis partidas e sofreram apenas um gol, contra o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil – no duelo contra o Criciúma, no segundo turno, Samir saiu antes do gol catarinense, e na partida de ida contra o Atlético-PR entrou com o placar já 1 a 1.
- Estou muito feliz por tudo que tem acontecido na minha vida. Agradeço pelo apoio desta nação, que confiou em mim do início ao fim. Sou o mais novo do grupo e conquistar esse título é algo sem palavras. Procurei ter a maior tranquilidade possível, trabalhei muito e meus companheiros me deram muita moral. Eu e o Wallace conversamos muito para que tudo desse certo e conseguimos, com união, conquistar o título.
Apesar da ausência de Chicão da decisão ter acontecido por conta de uma lesão na coxa, não foram poucas as vezes que Jayme de Almeida deu indícios de que Samir e Wallace formam sua dupla de zaga ideal. Como interino, o treinador escalou os dois juntos na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma, ainda no primeiro turno, e teve a mesma opção ao entrar no lugar de Mano Menezes.
Uma lesão no abdômen de Samir foi responsável por desfazer a parceria. Como companheiros, eles estiveram em campo em seis partidas e sofreram apenas um gol, contra o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil – no duelo contra o Criciúma, no segundo turno, Samir saiu antes do gol catarinense, e na partida de ida contra o Atlético-PR entrou com o placar já 1 a 1.
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