Momentos antes de a bola rolar para Flamengo e
Atlético-PR na noite de quarta-feira, houve grande confusão no acesso E do Maracanã. Por volta de
21h15m, a concentração de torcedores nos corredores formados por grades colocadas antes das catracas terminou em invasão.
O reforço policial teve que ser acionado. A concessionária que administra o estádio
usará a experiência na final da Copa do Brasil para buscar melhorias no
atendimento e alertou que ingressos falsos recusados nas entradas atrapalharam o fluxo de torcedores.
- A concessionária considera os jogos de
grande porte oportunidades de aprimorar sua operação e dar mais conforto aos
torcedores tradicionais e às famílias que voltaram a frequentar o Maracanã.
Além disso, a concessionária vai reforçar com campanhas a importância de o
torcedor adquirir ingressos apenas nos pontos oficiais, evitando, assim,
ingressos falsos, que são recusados nas catracas, provocando um fluxo de
retorno que atrapalha a operação – explicou a concessionária que administra o estádio, por email.
Os
ingressos falsos encontrados na final da Copa do Brasil foram
encaminhados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim). Muitos cambistas
agiram livremente no entorno do Maracanã.
Torcedores
espremidos antes das catracas do setor E. Funcionários não conseguiram
evitar que as grades fossem derrubadas e nem a invasão (Foto: Dyocil
Menezes/Arquivo Pessoal)
A reportagem acompanhou o
início do problema da
invasão no portão E. Com enorme aglomeração em corredores formados por
grades
e a lentidão no acesso, começou um empurra-empurra que deixou os
torcedores
espremidos, e policiais militares utilizaram spray de pimenta. As grades
foram derrubadas, os funcionários nada puderam fazer e muitos
torcedores correram em direção às catracas. Com o tumulto, houve invasão
e a polícia orientou que a entrada fosse liberada para impedir que
torcedores ficassem espremidos. Integrantes de organizadas aproveitaram a
brecha e entraram sem ingressos. Outras pessoas com os bilhetes em mãos
conseguiram ingressar no Maracanã sem apresentar os bilhetes.
Também houve relato de problemas de invasão em outros acessos do estádio.
-
Um grupo de torcedores invadiu o acesso E, pouco antes do jogo.
Seguindo orientação do
Comando da Polícia Militar, houve a liberação de parte do público para
garantir
a integridade física de todos os presentes. Minutos após a ordem ser
retomada, o controle foi normalizado, assim como o fluxo de pessoas ao
estádio.
No entanto, após outras tentativas de invasões, em outros acessos, por
determinação do GEPE, os portões do estádio foram fechados aos 38
minutos do
primeiro tempo por questões de segurança - explicou a concessionária.
O
efetivo de steward (segurança privado) utilizado na partida foi de 800
pessoas, sendo 110 no gramado, postados ao redor do campo para evitar
que torcedores invadissem o espaço no fim da partida. Não houve registro
de invasão.
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