O diagnóstico é claro, e a realidade é dura. Após o empate por 1 a 1
com o vasco, neste domingo, em Brasília, pela 26ª rodada do Brasileirão,
o técnico Jayme de Almeida reforçou que a briga do Flamengo na
competição é para eliminar o risco de rebaixamento. Com 34 pontos, o Mengão ocupa a 12ª posição na tabela e o Z-4 preocupa.
- O Flamengo estava em situação perigosa, se afastou, mas não saiu. Não
pode ficar sonhando e achar que vai chegar na Libertadores. Nossa
realidade é sair dessa situação apertada. Temos de trabalhar muito e
nosso pensamento é sair dessa situação nesse momento – disse.
Sobre a partida contra o Cruz-Maltino, Jayme lamentou o fato de o time
não ter conseguido manter a vantagem após abrir o placar no primeiro
tempo.
- Acho que o Flamengo fez um primeiro tempo muito bom, repetindo o que
temos feito desde o jogo contra o Naútico. Criamos mais, fizemos o gol.
No segundo tempo o vasco mudou o modo de jogar, colocou um centroavante,
abriu dois meninos do lado. Nós bobeamos na jogada do gol do Vasco.
Nosso lateral (João Paulo) bobeou e tomamos o gol. Nosso time sentiu o
gol, o jogo ficou parelho, mas oportunidades claras de gol quase não se
viu. Foi o primeiro tempo bom do Flamengo, o Vasco reagiu num erro
nosso. Acho que chegaríamos a um resultado positivo não fosse aquela
bobeira. Alguns jogadores sentiram no segundo tempo, tivemos de trocar,
os meninos que entraram pegaram o ritmo e foram até o fim.
Jayme também falou sobre a possibilidade de permanecer no comando do
time em 2014. Neste domingo, o vice de futebol Wallim Vasconcellos disse
que a diretoria começa a pensar na possibilidade. Jayme, por ora, diz
que não pensa nisso.
- O que eu tenho combinado com a diretoria é que eu seria mantido até o
fim do ano. Meu compromisso é até o fim do ano. Trabalho para esse
momento do clube muito difícil, a gente quer tirar o Flamengo dessa
situação. Ninguém conversou nada sobre isso comigo. Não é hora, tem que
pensar em o Flamengo se afastar dessa situação, crescer como equipe e
estou me preparando para isso.
Na próxima rodada, oMengão joga em casa, contra o Inter, às 21h, no Maracanã.
Confira outros trechos da entrevista:
Resultado ruim no clássico?
Eu não quero lamentar. Clássico acontece muito disso. Você joga melhor,
toma um gol, às vezes perde. Nosso time jogou bem de novo, mas os três
pontos não vieram. O time estava bem estruturado, com um contra-ataque
contundente. Mas o Vasco lutou, temos de respeitá-los. Nesses dois, três
dias que temos, vamos tentar fazer um trabalho para fazer 90 minutos
contra o Inter com intensidade igual.
Substituto de Wallace, suspenso, contra o Inter
O Welinton estava trabalhando só fisicamente, vai demorar pelo menos
dez dias para trabalhar com bola. Está descartado. Seria até injusto com
ele colocá-lo nessa situação. Tem a opção do Frauches, que foi
categoria de base do Flamengo, vem treinando muito. Tenho cuidado com
esses jogadores que não atuam, como Frauches, Amaral, meninos que ficam
sem viajar. Temos de dar atenção maior. Tenho maior respeito por ele
(Frauches), tenho confiança que faça um bom jogo.
Problema de saúde de Oswaldo de Oliveira
A pressão é muito grande. Ser técnico de time massa é assim. Quero
mandar abraço para o Oswaldo, espero que se recupere bem. Isso faz parte
da função de técnico. Como fui criado no clube, já sofri pressão como
atleta. Então não sei se é uma vantagem. Lógico que a responsabilidade é
maior. Tenho procurado levar da melhor maneira, entender a torcida,
pressão da diretoria. Tenho que passar isso para os atletas. Não fico
abalado. Você faz o trabalho, coloca a equipe em campo, e torço para que
faça o melhor.
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