Após ter criticado bastante os termos para poder jogar no
Maracanã, a diretoria do Flamengo conseguiu chegar ao modelo que
desejava com o contrato de três anos que será votado na terça-feira pelo
Conselho Deliberativo. Internamente, os termos deste acordo foram de
agrado até para membros da oposição. O cuidado por não ter fechado por
35 anos, tempo total da concessão dada pelo Governo do Rio de Janeiro ao
Complexo Maracanã, foi considerado importante pelos conselheiros.
Conforme o LANCE!Net mostrou na última sexta-feira,
o percentual de renda destinada ao Fla é vantajoso para o clube,
variando entre 50% e 72%. Quanto maior o público pagante nos jogos do
time, maior será o valor que o clube irá receber (veja tabela completa
acima).
Além
da divisão da renda líquida dos ingressos, ficou estabelecido que o
Complexo Maracanã deve receber R$ 1,70 por cada ingresso vendido. O
Flamengo também terá direito a este valor nas vendas, no caso de
sócio-torcedor. O clube ainda terá receita integral dos espaços
publicitários localizados ao lado do campo de jogo, com exclusividade em
partidas que tiver o mando de campo. A divisão dos camarotes foi
mantida e nos alimentos, cada parte ficará com 12,5% da receita.
Também
ficou decidido que o Complexo Maracanã será integralmente responsável
pela venda de ingressos de todos os jogos, exceto os bilhetes dos
sócios-torcedores do Flamengo, que terá a venda administrada pelo
Rubro-Negro.
O contrato também prevê questões de multa, rescisão e
renovação. A cláusula sétima diz da penalidade de R$ 10 mil para cada
descumprimento do acordado. A oitava mostra que um aditivo pode ser
assinado para prorrogação do vínculo após 2016 e rescisão no caso de
descumprimento sem resolver a pendência por dez dias seguidos.
Veja abaixo detalhes do contrato que o L!Net teve acesso:
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