O meia Carlos Eduardo teve até algum destaque no empate por 1 a 1 com o
Botafogo, na última quarta-feira, no Maracanã, mas ainda está longe de
ser tolerado pela torcida rubro-negra, que o vaia constantemente.
Contudo, na visão do diretor executivo Paulo Pelaipe, o camisa 20 é o
melhor jogador do Flamengo.
- O Carlos Eduardo é um jogador que ficou dois anos parado. Veio de
lesões e lhe foi colocada uma responsabilidade muito acima do que ele
poderia corresponder. Ainda assim é o melhor jogador que nós temos. Zico
foi só um. Toda hora cria-se uma expectativa em jogadores que se
destacam um pouco. Não é possível acreditar que vai chegar um jogador
aqui e jogar mais do que o Zico - afirmou o dirigente ao site "Falando
de Flamengo".
Cadu, aliás, teria sediado uma confraternização que teve como saldo um
acidente de carro do lateral André Santos na madrugada do último dia 17,
dois após o empate por 1 a 1 com a Ponte Preta. Pelaipe repeliu o termo
"festa", confirmou a realização de um churrasco, mas garantiu que este
não foi decisivo para a saída de Mano Menezes. Também assegurou que o
ex-comandante não cobrou punições aos envolvidos.
- Não aconteceu festinha. Os jogadores após o treino de segunda estavam
de folga e se reuniram para um churrasco que acabou por volta das 22h. O
jogador possui uma vida social em seu momento de folga. Ele tem que
saber ter conduta, ter postura. Não aconteceu isso de pedir punição ao
jogador. Isso não foi motivo para saída do Mano, porque isso não
aconteceu - prosseguiu.
Pelaipe diz que Carlos Eduardo sofreu muita pressão ao chegar ao Fla (Gustavo Miranda / Agência O Globo)
Perguntado se atletas mereciam sanções pelo animado encontro, Pelaipe preferiu não dar maiores detalhes:
- Nós temos as nossas normas e agimos internamente. Tem dirigente que
joga para plateia. Nós não jogamos para plateia. Nós não tivemos
qualquer problema de indisciplina no Flamengo. Nós temos normas, temos
condutas, respeitamos os jogadores e eles nos respeitam. O jogador sabe
quais são as regras e as normas. Hoje não temos nada que fira a imagem
dos jogadores ou escândalos, como tínhamos nos anos anteriores.
Por fim, perguntado se o Flamengo corre risco de rebaixamento, o dirigente negou veementemente.
- Isso não existe! Essa palavra não passa na cabeça de ninguém - concluiu, avisando que não deixa o clube em 2013.
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