O diretor Paulo Pelaipe, o técnico Mano Menezes e o vice de
relações externas Plínio Serpa Pinto têm, em comum, mais do que o
vínculo com o Flamengo. O trio preserva forte laço de amizade com
Kleber Leite. O ex-presidente do Flamengo, que fez história ao
contratar em 1995 o astro Romário, destaque da Copa de 1994, nos
Estados Unidos, nega, porém, estar por trás das decisões na Gávea.
Mas Kleber admite manter esticada a mão para a diretoria
rubro-negra, que uma vez ou outra pede sua ajuda. Foi ele que
convenceu, por exemplo, Mano Menezes a aceitar o cargo de
treinador, após a saída de Jorginho.
Você tem colaborado com a nova diretoria do
Flamengo?
Se eles precisam e pedem, eu ajudo. Faria isso com qualquer um.
É uma coisa pontual. Não é um compromisso.
Cogita ter um cargo nessa diretoria no futuro?
Não. O futuro do Flamengo está muito bem entregue.
Acha que estão indo bem?
É apenas uma questão de ajuste. Ninguém nasce sabendo. É um
período de adaptação. Acho que neste ano a gente vai sofrer um
pouco pela instabilidade... O time carece de no mínimo quatro
reforços pesos-pesados.
Há uma solução a curto prazo?
Só no ano que vem. Hoje, para contratar, só se for da Segunda
Divisão.
Paulo Pelaipe (diretor de futebol), Mano Menezes
(técnico) e Plínio Serpa Pinto (vice de relações externas) são
seus amigos pessoais. Foi você quem os indicou?
Não indiquei nenhum deles. Agora, em relação ao Pelaipe, era a
melhor opção dos quatro ou cinco nomes da lista.
Então, eles mostraram a lista, e você o
escolheu?
Não. Eu soube... Fui um razoável repórter...
E quanto ao Mano e o Plínio?
Minha ajuda foi no sentido de colocar na cabeça do Mano que era
um bom projeto. Minha ajuda foi no convencimento. E recebi um
telefonema do Plínio dizendo que tinha sido convidado. Pediu minha
opinião. Eu disse que aquilo era uma convocação e que iria pisar
num terreno firme, se aceitasse.
Você é um consultor da atual diretoria?
Não sou propriamente um consultor. Sou um ex-presidente que tem
a obrigação de ajudar a quem quer que seja no Flamengo.
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