Em tempos de aumento das receitas por conta das bilheterias nos
estádios da Copa do Mundo-2014, os clubes cariocas enfrentam no número
excessivo de gratuidades um vilão na hora de contabilizarem os lucros.
Diferentemente dos outros estados que sediam partidas da Série A do Campeonato Brasileiro, o Rio de Janeiro tem leis que garantem acesso gratuito a pessoas com idade acima de 60 anos, crianças de até 12 anos e portadores de necessidades especiais.
Após cinco jogos disputados no Maracanã (o borderô do Fla-Flu não foi divulgado até o fechamento desta edição), o estádio recebeu 169,757 mil torcedores. Deste montante, 42,584 mil pessoas passaram nas roletas do Maracanã sem deixar um centavo sequer para os clubes. Levando-se em consideração um ingresso médio de R$ 80, as perdas alcançam R$ 3,4 milhões.
Segundo estimativas feitas pelo Fluminense, o clube já teve uma perda que varia entre R$ 120 mil R$ 300 mil com o cenário de gratuidades no estado. O cálculo levou em consideração o tíquete médio e ocupação média do Tricolor no Maracanã no período pós-reforma.
– O problema é não termos como montar uma projeção de quantos beneficiários estarão no evento – ponderou o gerente de Arenas do Flu, Carlos Eduardo Moura.
A organização separa cerca de 10% da capacidade do estádio para esse fim, mas como não existe limite enquanto há venda, são emitidos ingressos de gratuidades sem que haja nenhuma interrupção.
A situação desagrada aos quatro grandes e ao Maracanã S.A, grupo responsável pela gestão do espaço. No que depender de iniciativas de políticos fluminenses, a sangria poderia aumentar. Na última quarta, a Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia do Rio deu parecer desfavorável ao Projeto de Lei (PL) que pretendia ampliar o benefício para ex-jogadores. Dentre os autores do PL estão os deputados Bebeto e Roberto Dinamite.
Maracanã S.A não polemiza
Diferentemente dos outros estados que sediam partidas da Série A do Campeonato Brasileiro, o Rio de Janeiro tem leis que garantem acesso gratuito a pessoas com idade acima de 60 anos, crianças de até 12 anos e portadores de necessidades especiais.
Após cinco jogos disputados no Maracanã (o borderô do Fla-Flu não foi divulgado até o fechamento desta edição), o estádio recebeu 169,757 mil torcedores. Deste montante, 42,584 mil pessoas passaram nas roletas do Maracanã sem deixar um centavo sequer para os clubes. Levando-se em consideração um ingresso médio de R$ 80, as perdas alcançam R$ 3,4 milhões.
Segundo estimativas feitas pelo Fluminense, o clube já teve uma perda que varia entre R$ 120 mil R$ 300 mil com o cenário de gratuidades no estado. O cálculo levou em consideração o tíquete médio e ocupação média do Tricolor no Maracanã no período pós-reforma.
– O problema é não termos como montar uma projeção de quantos beneficiários estarão no evento – ponderou o gerente de Arenas do Flu, Carlos Eduardo Moura.
A organização separa cerca de 10% da capacidade do estádio para esse fim, mas como não existe limite enquanto há venda, são emitidos ingressos de gratuidades sem que haja nenhuma interrupção.
A situação desagrada aos quatro grandes e ao Maracanã S.A, grupo responsável pela gestão do espaço. No que depender de iniciativas de políticos fluminenses, a sangria poderia aumentar. Na última quarta, a Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia do Rio deu parecer desfavorável ao Projeto de Lei (PL) que pretendia ampliar o benefício para ex-jogadores. Dentre os autores do PL estão os deputados Bebeto e Roberto Dinamite.
Maracanã S.A não polemiza
Grupo
vencedor do processo de concessão do Maracanã, o Complexo Maracanã
Entretenimento S.A usou de diplomacia para responder sobre o impacto das
gratuidades nos lucros obtidos com a comercialização de ingressos no
estádio.
Por meio da assessoria de imprensa, o Complexo Maracanã S.A ressaltou que “cumpre rigorosamente a lei, e que não existe nenhum movimento específico da empresa no sentido de pedir que um teto de gratuidades seja colocado”.
Além das entradas sem custo algum previstas pela legislação fluminense, estudantes e professores da rede estadual de ensino têm direito à meia-entrada em eventos esportivos no Rio de Janeiro.
"No transporte, a gratuidade é paga pelo governo. Só no futebol que ninguém paga aos clubes." - Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo
"A lei afeta pois não especifica o piso e o teto de ocupação para os beneficiários" - Carlos Eduardo Moura, gerente de Arenas do Fluminense.
"A gratuidade não afeta tanto na arrecadação como a meia entrada. Ela acaba diluída". No galinheiro de São Januário a maioria é gratuidade. Nossa torcida é de fudidos, sem dinheiro - Cristiano Koehler, diretor geral da coisa maldita, vasco.
A diretoria do Flamengo preferiu não responder aos questionamentos feitos pela reportagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário