quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Pelo Maracanã, Frente Nacional do Torcedor se une a protesto contra Cabral


Protesto (Foto: Diego Neves)A Frente Nacional do Torcedor levou cerca de 15 pessoas ao ato "Fora Cabral", concentrado na tarde desta quinta-feira na Praça da Candelária. O grupo se uniu ao protesto em favor do impeachment do atual governador do estado do Rio de Janeiro para reivindicar o cancelamento imediato da privatização do Maracanã. Fundado em 2010, a FNT tem como bandeira a luta por um futebol justo, democrático e popular.

- O Maracanã sempre foi mundialmente conhecido por sua grandiosidade e, principalmente, por ser popular. Sua capacidade de misturar pessoas de diferentes culturas e diferentes classes sociais sempre foi nacionalmente e internacionalmente admirada. Com a privatização e a sua descaracterização estrutural, para atender a demanda da FIFA, o estádio tem perdido o que tradiocinalmente tinha de mais importante. Nossa exigência é que a privatização do Maracanã seja cancelada, para que ele volte a ser público, e que haja garantia de setores populares, como era o caso da antiga geral. Nossa luta é contra a elitização do futebol - disse o assessor de imprensa da FNT, João Pedro Soares.


Entre as principais pautas de reivindicações expostas durante o protesto destacou-se a inconformidade com os elevados preços de ingressos pedidos após a reabertura do Maracanã. Realizado no último dia 27, o clássico entre Botafogo e Flamengo tinha a entrada mais barata avaliada na quantia de R$100 e a mais cara em R$ 350.

Na visão do manisfestante Flávio Vilela, um dos caminhos para lutar contra a elitização do futebol carioca, é a consolidação de um canal de comunicação entre o torcedor brasileiro e o governo do estado.

- Queremos o cancelamento da privatização para que o estádio volte ao povo. É o povo brasileiro o verdadeiro dono do Maracanã. O próximo passo, seria a construção de um canal de dialogo para que o torcedor possa dizer como ele quer o Maracanã. Entendo que o principal estádio do Rio tem que ser público, popular e respeitar a nossa forma de torcer.


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