Chicão já tinha dado a deixa, e Mano Menezes
reforçou: no vestiário do Flamengo, a crise do São Paulo é assunto
proibido. Adversário de domingo, no Mané Garrincha, em Brasília, o
Tricolor paulista vive seu pior momento na história do Brasileirão e não
vence há 11 rodadas. O Rubro-Negro não quer ficar marcado como o time
responsável por esse renascimento e a estratégia para aumentar a série
negativa do time do Morumbi é acompanhada por um discurso de humildade e
respeito.
Velho conhecido dos são-paulinos, Mano Menezes sabe que a confiança em
excesso pode pesar contra o Flamengo e faz questão de ressaltar a
grandiosidade do adversário. Indiferente ao que acontece do outro lado, o
técnico garante estar preocupado somente em fazer com que sua equipe
mantenha o nível apresentado contra Fluminense e Goiás.
- Para nós, é igual. Não levamos muito em consideração o que está acontecendo do outro lado para traçar uma maneira de jogar. Sempre penso que grandes equipes sempre têm poder de recuperação. Podem atravessar momentos difíceis, nós recentemente passamos por um parecido e estamos saindo. A única coisa que não podemos esperar é facilidade. Sabemos que se pensarmos assim, estaremos mais perto de um insucesso do que atingir o objetivo de vencer o jogo. Todo jogo no Brasileirão tem um grau de dificuldade grande, independentemente da posição na tabela. Até mesmo contra equipes com estrutura muito menor do que a do São Paulo.
- Para nós, é igual. Não levamos muito em consideração o que está acontecendo do outro lado para traçar uma maneira de jogar. Sempre penso que grandes equipes sempre têm poder de recuperação. Podem atravessar momentos difíceis, nós recentemente passamos por um parecido e estamos saindo. A única coisa que não podemos esperar é facilidade. Sabemos que se pensarmos assim, estaremos mais perto de um insucesso do que atingir o objetivo de vencer o jogo. Todo jogo no Brasileirão tem um grau de dificuldade grande, independentemente da posição na tabela. Até mesmo contra equipes com estrutura muito menor do que a do São Paulo.
Sem Léo Moura pelos próximos três jogos, Mano Menezes optou por
improvisar Luiz Antonio na lateral direita. O treinador explicou o
motivo de não escolher um especialista da posição – Digão – e lamentou a
ausência de seu capitão.
- Perdemos um jogador especialista da posição. O Luiz já jogou vários
jogos como lateral e, em função disso, foi o escolhido. Já tem uma
experiência em termos de maturidade, e penso que para o Digão é um pouco
cedo. O Luiz Antonio não vai apoiar tanto quanto o Léo, mas ele tem na
força física uma probabilidade de fazer bem a função. A equipe precisa
apoiá-lo.
O comandante rubro-negro analisou ainda a permanência de Hernane entre
os titulares, mesmo com o retorno de Marcelo Moreno. Garantindo que
jamais vai comparar um atacante em perfeitas condições físicas com outro
que está voltando de lesão, Mano deixou claro que só voltará a escalar o
boliviano de início quando o mesmo estiver 100%.
- (Moreno) Vai readquirir ritmo, confiança, e os primeiros momentos
depois de uma lesão são de incerteza mesmo. Aos poucos, ele vai
recuperar.
Por fim, Mano falou sobre a formação de defesa e deixou no ar a dúvida
entre González e Wallace como companheiro de Chicão. Titular no coletivo
desta sexta, no Ninho do Urubu, o chileno é favorito.
- Não acho que se perca velocidade entre Wallace e Chicão, que é muito
rápido. Perde-se um pouco de estatura e vou decidir do outro lado
(esquerdo da defesa). González jogava pela esquerda, coloquei o Wallace
ali e ele é destro. Perdemos um pouco de saída de bola, mas são decisões
que temos que tomar. Vou tomar essa decisão mais próximo do jogo. Fiz o
treinamento com o González por ter sido a primeira vez que pude vê-lo
com o Chicão. Depois, vamos tomar uma decisão.
Flamengo e São Paulo se enfrentam domingo, às 16h (de Brasília), no
Mané Garrincha, pela 15ª rodada do Brasileirão. Com 18 pontos, o
Rubro-Negro é o 11º colocado, enquanto o time paulista, com 10, é apenas
o penúltimo.
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