Os problemas registrados na venda antecipada para o jogo entre
Flamengo e Cruzeiro, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, deixam
transparecer novamente a relação conturbada entre o clube e o Complexo Maracanã Entretenimento S.A.
A
demora para abertura da bilheteria 4 do Maracanã para os sócios
rubro-negros - quase cinco hora de atrasos - se deu por causa da
inexistência de internet no ponto. O mesmo problema havia acontecido na
semana do jogo diante do Botafogo, o único que o Flamengo mandou no
estádio.
Outra
falha no sistema diz respeito às catracas usadas pelo Complexo e que
foram colocadas no estádio. Obsoletas, elas não permitem a leitura do
cartão do sócio-torcedor, que permite a entrada automática sem a
necessidade da troca de ingresso.
Novos aparelhos não foram
solicitados ainda pelo fato de o Maracanã S.A não ter a garantia de que a
concessão será mantida, após a decisão do governador Sérgio Cabral de
demolir os equipamentos no entorno, como estava previsto no contrato.
Na
segunda-feira, o grupo entregou a proposta ao Governo para manter a
concessão, mas ainda não obteve resposta de quanto tempo o estado levará
para decidir sobre a questão.
O Flamengo negocia um novo pacote de jogos para o Mané Garrincha, em Brasília (DF), na sequência do Campeonato Brasileiro.
Motivos dos desentendimentos no jogo contra o Botafogo
O Complexo Entretenimento Maracanã S.A queria 10% da receita da venda das entradas. Fla negou com base na lei. Além disso, o fato de o clube ter feito a comercialização dos ingressos e camarotes não agradou à administradora do estádio.
Transparência
A diretoria do Rubro-Negro quis checar os contratos com fornecedores, que influencia na divisão final da receita total do jogo, que inclui a comercialização nos bares e lanchonetes do estádio. A empresa negou acesso aos documentos, alegando cláusula de confidencialidade.
A diretoria do Rubro-Negro quis checar os contratos com fornecedores, que influencia na divisão final da receita total do jogo, que inclui a comercialização nos bares e lanchonetes do estádio. A empresa negou acesso aos documentos, alegando cláusula de confidencialidade.
Bilheteria
A falta de internet para a venda física de ingressos irritou funcionários do Fla.
A falta de internet para a venda física de ingressos irritou funcionários do Fla.
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