O desembargador Sidney Hartung, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro, condenou o ex-presidente do Flamengo, Edmundo
dos Santos Silva, a devolver R$ 18.771.671,73 ao clube no qual sofreu
impeachment em 2002. O processo do clube (0013668-60.2005.8.19.0001)
contra Edmundo questiona as prestações de conta no período em que ocupou
a presidência. A sentença foi proferida no dia 31 de julho. Ainda cabe
recurso.
"Sentença que homologou as contas apuradas pelo ilustre perito do Juízo
em seu laudo técnico, condenando o Réu ao pagamento da importância de
R$ 18.771.671,73 (dezoito milhões, setecentos e setenta e um mil,
seiscentos e setenta e um reais e setenta e três centavos) ou
9.690.105,167 Ufir/RJ, corrigidos monetariamente a partir da data da
apuração, isto ocorrido em 07 de outubro de 2009, bem como juros legais,
a partir da citação. Condenou, ainda, o Réu ao pagamento das custas e
despesas processuais, e, honorários advocatícios fixados em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação", diz o texto do documento
disponível no site do Tribunal de Justiça.
O ex-dirigente disse o GLOBOESPORTE.COM que é "honesto, correto e trabalhador" e que vencerá a ação. Ele garantiu que não deve "absolutamente nada" e questionou pontos do processo, confirmando que irá recorrer.
- Essa sentença é proveniente de um processo que está correndo, ainda não acabou. Tem bastante recurso ainda e eu vou ganhar essa ação. Não devo absolutamente nada. A primeira coisa estranha é que o Flamengo, quando pediu prestação de contas, pediu corretamente contra mim e o vice-presidente de finanças. Porque no Flamengo o presidente não assina nada sozinho, isso é estatutário. Mas depois eles excluíram o vice de finanças. Segundo, toda a minha gestão foi auditada, por uma auditoria externa de renome. Alguns dos valores que estão pedindo prestação de contas até foram pagos. Se estão pedindo prestação, por que pagaram? Essas coisas vão ser questionadas.
Edmundo contou já ter conversado com o seu advogado, Geraldo Magela, e fez um desabafo:
- O meu advogado me tranquilizou, tem ainda recurso aqui e em Brasília. Ele me disse para ter calma. Mas calma nunca ninguém tem. Sou um cara honesto, correto, trabalhador, já fui muito prejudicado nessa história. A minha vida foi muito prejudicada, fiquei doente, pessoas da minha família ficaram doentes, mas é o preço por ter vaidade de ser dirigente de clube coisa que, nessa vida, afirmo que nunca mais serei - desabafou Edmundo.
O ex-presidente afirmou ainda que se trata de "perseguição política", citando a cobrança de prestação de contas de uma viagem autorizada por ele.
- Pediram a prestação de contas daquela viagem que o Flamengo na Copa dos Campeões (em 2001). Um monte de gente foi naquela viagem. Por que não pedem prestação de todo mundo? Isso é perseguição política, eu devo ter incomodado algumas pessoas, com certeza.
O ex-dirigente disse o GLOBOESPORTE.COM que é "honesto, correto e trabalhador" e que vencerá a ação. Ele garantiu que não deve "absolutamente nada" e questionou pontos do processo, confirmando que irá recorrer.
- Essa sentença é proveniente de um processo que está correndo, ainda não acabou. Tem bastante recurso ainda e eu vou ganhar essa ação. Não devo absolutamente nada. A primeira coisa estranha é que o Flamengo, quando pediu prestação de contas, pediu corretamente contra mim e o vice-presidente de finanças. Porque no Flamengo o presidente não assina nada sozinho, isso é estatutário. Mas depois eles excluíram o vice de finanças. Segundo, toda a minha gestão foi auditada, por uma auditoria externa de renome. Alguns dos valores que estão pedindo prestação de contas até foram pagos. Se estão pedindo prestação, por que pagaram? Essas coisas vão ser questionadas.
Edmundo contou já ter conversado com o seu advogado, Geraldo Magela, e fez um desabafo:
- O meu advogado me tranquilizou, tem ainda recurso aqui e em Brasília. Ele me disse para ter calma. Mas calma nunca ninguém tem. Sou um cara honesto, correto, trabalhador, já fui muito prejudicado nessa história. A minha vida foi muito prejudicada, fiquei doente, pessoas da minha família ficaram doentes, mas é o preço por ter vaidade de ser dirigente de clube coisa que, nessa vida, afirmo que nunca mais serei - desabafou Edmundo.
O ex-presidente afirmou ainda que se trata de "perseguição política", citando a cobrança de prestação de contas de uma viagem autorizada por ele.
- Pediram a prestação de contas daquela viagem que o Flamengo na Copa dos Campeões (em 2001). Um monte de gente foi naquela viagem. Por que não pedem prestação de todo mundo? Isso é perseguição política, eu devo ter incomodado algumas pessoas, com certeza.
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