O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, anunciou nesta
terça-feira, em Brasília, uma série de jogos do Rubro-Negro na capital
federal. Além do clássico com a coisa maldita, vasco, no próximo domingo, o time vai
enfrentar o Botafogo, dia 28 de julho, no Mané Garrincha. Pelo menos
outras quatro partidas ocorrerão no estádio, mas o mandatário preferiu
não confirmá-las. Os confrontos seriam contra Atlético-MG, dia 4 de
agosto, São Paulo, dia 18, Grêmio, dia 25, e novamente contra o vasco,
dia 6 de outubro, pelo returno. O número de compromissos do time no
Distrito Federal, segundo Bandeira de Mello, pode até aumentar.
- Pelo menos seis jogos queremos trazer. Essa programação é flexível,
pode mudar, provavelmente será ampliada um pouco. O Flamengo está feliz,
à vontade e acolhido pela torcida em Brasília. Sabemos que temos
maioria absoluta aqui – disse, após reunião com o governador do Distrito
Federal, Agnelo Queiroz, e com o secretário extraordinário da Copa no
Distrito Federal, Cláudio Monteiro.
O encontro ocorreu no Palácio do Buritis, sede do governo do Distrito
Federal, e também contou com a participação do diretor de marketing do
Flamengo, Fred Luz.
O presidente Eduardo Bandeira de Mello também falou sobre a volta do
Flamengo ao Maracanã. E a notícia não é boa para os torcedores mais
ansiosos para verem o Rubro-Negro novamente no principal palco do
futebol brasileiro. De acordo com ele, não há previsão para o
reencontro.
- Continuamos negociando com o consórcio responsável pela administração
do estádio. Não podemos anunciar ainda um acordo, as duas partes estão
perseguindo um acordo que seja bom para ambos. Não dá para marcar quando
o Flamengo volta ao Maracanã, mas esperamos resolver isso rapidamente –
afirmou Bandeira de Mello.
A negociação pelo Maracanã
Apesar da ansiedade do torcedor pelo retorno ao seu palco habitual, o
Flamengo mantém a postura firme em busca de um acordo que vá ao encontro
de suas metas a longo prazo. Em recente entrevista ao GLOBOESPORTE.COM,
o vice de finanças, Rodrigo Tostes, deixou claro que o Rubro-Negro não
abre mão de um acerto que o permita gerar cerca de R$ 70 milhões anuais
em receitas envolvendo o estádio em até três anos. A segunda proposta
apresentada pelo consórcio atinge apenas pouco mais da metade deste
montante.
Líder do conselho que está a frente das conversas, com a consultoria da
Fundação Getúlio Vargas, Tostes revelou que o ponto crucial não está no
que é oferecido, mas no conceito geral que não permite que o Flamengo
chegue à meta. O consórcio já prometeu, por exemplo, os 43 mil lugares
disponíveis atrás dos gols - que representam o valor mais barato de
ingressos -, mas nenhum dos camarotes, o que não agradou. Diante do
impasse, o reencontro do Fla com o estádio está cada vez mais distante.
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