Faz uma semana que Mattheus
e Rodolfo deixaram o grupo principal do Flamengo e voltaram a treinar
nas divisões de base. Sem espaço com Mano Menezes na equipe principal, a
dupla, o goleiro Luan e o meia-atacante Thomás foram mandados de volta
para o time de juniores. O próprio treinador foi responsável por dar a
notícia ao quarteto, sob a justificativa de que não seriam aproveitados
em um curto prazo e ainda têm idade para disputar a Taça BH da
categoria, prevista para a segunda quinzena de agosto.
Nos juniores, a missão de cuidar da evolução técnica e tática, dar
ritmo de jogo e trabalhar a cabeça dos garotos é do treinador Cleber dos
Santos. Os quatro já foram comandados por ele. Luan e Thomás
recentemente disputaram o Carioca de juniores e foram vice-campeões.
Mattheus e Rodolfo também trabalharam com Cleber no ano passado, mas
havia a preocupação de que ficassem desanimados com a volta à base. O
técnico diz que o comportamento da dupla até surpreende.
Mattheus e Rodolfo não ganharam espaço com Mano e voltaram para a base (Foto: Editoria de Arte)
- Eles desceram com a cabeça muito boa, tranquilos. Estão com muita
vontade, buscando realmente a melhora individual deles para que tenham
oportunidade de subir, para que o Mano possa vê-los atuantes. Até porque
no profissional é uma rotina de jogos muito intensa. Já que têm idade
de juniores, a gente vai para uma competição de nível nacional, são
muitos clássicos, muitos jogos, é interessante que consigam entrar em
ritmo de jogo, para que num futuro próximo possam estar novamente à
disposição do profissional. Não é demérito nenhum para um jogador
descer. Se o Mano precisar, eles estarão prontos. Todos vieram com a
cabeça muito boa. Até surpreende pelo fato de terem descido. Desceram
buscando melhorar – disse Cleber.
Mattheus e Rodolfo chegaram a ser relacionados para a partida de volta contra o ASA, pela terceira fase da Copa do Brasil, mas não entraram em campo. O filho de Bebeto renovou o contrato com o clube por cinco anos recentemente, após quase se transferir para o Juventus, da Itália. Em 2013, porém, ele ainda não entrou em campo com a camisa rubro-negra e permaneceu um longo período treinando separado até que fosse definido o imbróglio com a Velha Senhora.
Mattheus e Rodolfo chegaram a ser relacionados para a partida de volta contra o ASA, pela terceira fase da Copa do Brasil, mas não entraram em campo. O filho de Bebeto renovou o contrato com o clube por cinco anos recentemente, após quase se transferir para o Juventus, da Itália. Em 2013, porém, ele ainda não entrou em campo com a camisa rubro-negra e permaneceu um longo período treinando separado até que fosse definido o imbróglio com a Velha Senhora.
A situação que mais chamou a atenção foi a de Rodolfo. De contrato
renovado por quatro anos, o meia deixou de ter oportunidades depois de
ser um dos grandes destaques rubro-negros no começo da temporada, ainda
com Dorival Junior. Após ser titular em alguns jogos com Jorginho,
perdeu espaço pouco após assinar no novo vínculo e agora volta para a
base. Com Mano Menezes, teve seu “melhor momento” ao participar de
atividades táticas em jogadas de bola parada em Pinheiral.
- Todos foram meus jogadores. No meu retorno ao Flamengo, peguei a geração 94, que é a geração do Mattheus. Rodolfo despontou na Taça BH do ano passado. Ele, Rafinha, Fernandinho (os dois últimos estão no profissional). Sem dúvida ele e Mattheus são jogadores que têm qualidade técnica impressionante, muito bons, precisam evoluir em alguns aspectos, para quando chegarem no profissional conseguirem a sua vaga e serem aproveitados da melhor maneira.
- Todos foram meus jogadores. No meu retorno ao Flamengo, peguei a geração 94, que é a geração do Mattheus. Rodolfo despontou na Taça BH do ano passado. Ele, Rafinha, Fernandinho (os dois últimos estão no profissional). Sem dúvida ele e Mattheus são jogadores que têm qualidade técnica impressionante, muito bons, precisam evoluir em alguns aspectos, para quando chegarem no profissional conseguirem a sua vaga e serem aproveitados da melhor maneira.
Cleber conta que Mano o procurou para uma conversa sobre o trabalho que
pretende realizar e disse que vai observar a base cada vez mais de
perto.
- O Mano passou quais eram os objetivos de descer esses jogadores. É
para poderem buscar alguma coisa, de jogar mesmo, competitividade maior.
Estão bem fisicamente, tecnicamente. É mais a questão de ritmo de jogo
mesmo. Jogo-treino é diferente de jogo. Nosso objetivo é tentar colocar
todos em condições de atender os objetivos do Mano, ele tem acompanhado,
está conhecendo o elenco, conversou sobre alguns jogadores, está
interessado, está buscando informações da base. Foi o treinador que
chamou para conversar, trocar ideia, o que entende sobre modelo de jogo,
de treino.
Mattheus e Rodolfo voltam aos juniores como titulares e vão fazer
alguns amistosos para ganharem ritmo até a estreia na Taça BH. O técnico
da base vê a dupla mais madura e capacitada para exercerem liderança
sobre os companheiros.
- Naturalmente amadurecem como homens. Estão na presença de homens, no
dia a dia do profissional, lidando com imprensa, pressão, mesmo que não
estejam atuando. Vão para jogos, tem a rotina, fazem uma leitura
diferente do jogo, estão entendendo o jogo bem. Essa liderança é
notória, do Mattheus principalmente, de querer buscar o jogo. A questão
da experiência é importante. Quando descem, trazem muita bagagem de
cima. É interessante para a gente o convívio, passam como é o vestiártio
do profissional, com é lidar com o treinador, preparador físico, com
jogadores consagrados. Essa troca de experiência é interessante.
O primeiro teste de Mattheus e Rodolfo na volta aos juniores será nesta
quarta-feira, em um jogo-treino contra a Portuguesa da Ilha do
Governador. A atividade será na Gávea.
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