Atuações abaixo da média, muitas mudanças na equipe titular,
substituições que não surtiram efeito e o pior início de Brasileirão do
Flamengo desde 2001. Como se não bastasse isso tudo, a falta de
identidade para equipe mesmo após longo período de treinos, com dois
jogos em 38 dias após a eliminação do Carioca. A soma dos fatores
citados foi suficiente para que a diretoria do demitisse Jorginho após a
derrota por 1 a 0 para o Náutico (assista aos melhores momentos no
vídeo), quarta-feira, em Florianópolis. Ainda com uniforme de jogo, o
treinador foi chamado por Wallim Vasconcelos, vice de futebol, e Paulo
Pelaipe, diretor executivo, para ser comunicado da decisão. Aílton
Ferraz, auxiliar técnico, sai junto, enquanto o preparador físico
Joélton Urtiga permanece.
Na ausência de Jorginho, quem comanda o treinamento desta quinta-feira, no CT do Figueirense, é o auxiliar técnico Jayme Almeida. O ex-zagueiro do clube será o responsável por dirigir o time também na partida contra o Criciúma, sábado, às 16h20m (de Brasília), no Heriberto Hulse, pela quinta rodada do Brasileirão, a última antes da paralisação para Copa das Confederações.
De um dos camarotes do Orlando Scarpelli, o vice de futebol, Wallim Vasconcellos, e o presidente Eduardo Bandeira de Mello assistiram ao revés para os pernambucanos e não gostaram nada do que viram em campo. Não apenas do resultado, o que é óbvio, mas muito também da impotência da equipe. Desde a partida contra a Ponte Preta a insatisfação já estava evidente, mas foi aliviada pela boa exibição diante do Santos. Assim que chegaram ao hotel onde a delegação está hospedada, os dirigentes se reuniram com Pelaipe para tomar a decisão.
Na ausência de Jorginho, quem comanda o treinamento desta quinta-feira, no CT do Figueirense, é o auxiliar técnico Jayme Almeida. O ex-zagueiro do clube será o responsável por dirigir o time também na partida contra o Criciúma, sábado, às 16h20m (de Brasília), no Heriberto Hulse, pela quinta rodada do Brasileirão, a última antes da paralisação para Copa das Confederações.
De um dos camarotes do Orlando Scarpelli, o vice de futebol, Wallim Vasconcellos, e o presidente Eduardo Bandeira de Mello assistiram ao revés para os pernambucanos e não gostaram nada do que viram em campo. Não apenas do resultado, o que é óbvio, mas muito também da impotência da equipe. Desde a partida contra a Ponte Preta a insatisfação já estava evidente, mas foi aliviada pela boa exibição diante do Santos. Assim que chegaram ao hotel onde a delegação está hospedada, os dirigentes se reuniram com Pelaipe para tomar a decisão.
Derrota para o Timbu custou o cargo de Jorginho, demitido pela direção rubro-negra após a partida (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
A conversa foi rápida, e logo em seguida Jorginho, Aílton e Joélton
foram convocados para ouvirem o veredito. O diálogo com o treinador não
contou com a presença do presidente e foi longo. Resignado, ele apertou
a mão da dupla e seguiu para seu quarto. Em seguida, foi a vez de
Aílton, que ouviu um pedido de desculpas do vice de futebol e retribuiu
da mesma maneira, elogiando ainda a postura da diretoria.
Ao término do encontro, Wallim foi indagado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM sobre o teor da reunião e responde:
- Não existe nada. Estávamos falando apenas do jogo – saindo com
rapidez para o elevador. Segundos depois, porém, o próprio Jorginho
confirmou:
- Já fui mandado embora.
- Já fui mandado embora.
Ainda no Orlando Scarpelli, o ex-treinador do Flamengo já abordava o
tema com tranquilidade e sabia que não estava completamente seguro no
cargo.
- O Muricy foi mandado embora. Se o Muricy, que é campeão para caramba, foi demitido, por que não pode acontecer comigo? É a coisa mais natural. Não deveria ser, mas quando não acontecem os resultados... Não me preocupo com isso, estou fazendo um trabalho de coração. Se o torcedor não está feliz, nós também não estamos. Mas podem ter certeza que dou a vida. Faço o melhor. Vamos continuar trabalhando. Nem sempre quem começa bem, termina bem o campeonato. Normalmente, o melhor fica para o fim.
- O Muricy foi mandado embora. Se o Muricy, que é campeão para caramba, foi demitido, por que não pode acontecer comigo? É a coisa mais natural. Não deveria ser, mas quando não acontecem os resultados... Não me preocupo com isso, estou fazendo um trabalho de coração. Se o torcedor não está feliz, nós também não estamos. Mas podem ter certeza que dou a vida. Faço o melhor. Vamos continuar trabalhando. Nem sempre quem começa bem, termina bem o campeonato. Normalmente, o melhor fica para o fim.
Questionado sobre o desempenho muito ruim mesmo após um longo período
para acertar o time, passando inclusive por uma intertemporada em
Pinheiral, Jorginho admitiu que o resultado não é o esperado. Por outro
lado, lamentou o desperdício de oportunidades contra Peixe, Timbu e
Furacão.
- Tivemos tempo para trabalhar, como todos tiveram. Mas estamos tendo
dificuldades. Não podemos deixar de reconhecer e fixar que tivemos
chances de vencer Atlético-PR, Santos e Náutico. Se conseguíssemos esses
nove pontos, o discurso seria outro.
No comando do Flamengo desde o março, Jorginho tem conquistou sete
vitórias, quatro empates e sofreu três derrotas, para Audax, Ponte Preta
e Náutico.
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